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A FACE QUE MAIS SE ASSEMELHA À DE CRISTO

A FACE QUE MAIS SE ASSEMELHA À DE CRISTO

Na linguagem do novo testamento, o substantivo Face tornou-se quase um termo técnico para designar uma pessoa. Esse termo já aparece na história da criação, em que, de acordo com a tradução grega. “Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou-lhe na Face [prosopon] o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente” (Genesis 2,7). Em toda linguagem bíblica, e até mesmo nas linguagens modernas, “face a face” é um modo de dizer de pessoa para pessoa (santo Atanásio, orações contra os Arianos). a benção que Arão foi instruído a pronunciar para o povo de Israel empregava esse termo vocábulo na acepção de Deus: “o Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz”. Mas o Deus de Israel, ao contrário de todos os Ídolos pagãos, não possui a forma nem rosto para resplandecer sobre ninguém, ir a atribuição antropomórfica de uma Face (ou rosto) a Deus poderia apenas se referir à relação especial consolidada pelo pacto entre ele e o povo de Israel. Quando o Novo Testamento procura afirmar a continuidade desse pacto, ao mesmo tempo que o estende para Além do povo de Israel, ele relata como “Deus, que disse das Trevas resplandecesse a luz, I can’t resplandeceu em nossos corações para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”. Portanto, a face de Jesus Cristo era encarada como a divina resposta à oração do Salmo “Quando disseste: “meu coração diz a teu respeito: procura sua face”(Salmo 27/28, 8). Assim, considerar Maria como mediadora parecia uma extensão válida desse conceito. São Bernardo de Claraval e Dante Alighieri afirmar o que através da face da Virgem Maria se poderia ver a de Jesus Cristo, através de quem é o rosto de Deus se tornaria visível.

VISÕES DA VIRGEM MARIA

O suporte bíblico para as aparições da Virgem Maria nos tempos antigos e modernos foi derivado da proeminência das visões nas experiências religiosas e revelações pessoais descritas no velho testamento. foi por meio de Visões e revelações do Altíssimo que Abraão recebeu a promessa, aterrorizante ordem para sacrificar seu filho Isaque e, finalmente, o comando: “não estendas a mão contra o menino!”. A visão da sarça ardente que não se consumia fornecer o cenário para o arrebatado texto da Auto revelação de Deus eu sou aquele que é” (Êxodo 3, 2-14). De modo semelhante relatou o profeta Isaías: “No ano em que faleceu o Rei Uzias, vi o Senhor assentado sobre um Trono alto e elevado” (Isaías 6,1), uma visão sinistra foi-me revelada (Isaías 21, 2). outros profetas de Israel também experimentaram visões no início de suas carreiras proféticas(Amós 1,1; Obadias 1; Neemias 1,1). Com Ezequiel e Daniel, as aparições, assim como suas interpretações, comunicados ao povo ou seus governantes, se tornaram os temas centrais e decisivos de suas profecias apocalípticas (Ezequiel 11, 24; 12, 27; 37 2, 47, 1; Daniel 8,1). Poder-se-ia esperar que isso tudo terminasse com o Novo Testamento, pois este enfatizava a finalidade e a singularidade da revelação de Jesus Cristo, da qual resultou o prefeito repetido pelos profetas: “e veio a palavra do senhor”, frase utilizada por João Batista em que na verdade não mais seria necessária porque a palavra do senhor se fizer a carne, e “todos os profetas e a Lei profetizaram até João” (Lucas 3,2; João 1, 14; Mateus 11,13). Contudo, talvez de modo até surpreendente, as visões que haviam se iniciado no velho testamento não cessarão no novo. De fato, o apóstolo Pedro aparece no Livro dos Atos citando a profecia de Joel com Se ela estivesse sendo cumprida naqueles dias, em sua geração: “sucederá nos últimos dias, diz Deus, que derramarei do meu espírito sobre toda carne, vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões e vossos velhos sonharão. Confira Joel 2,8. No mesmo livro do Novo Testamento, relata-se como Pedro necessitou de uma visão de alimentos impuros e proibidos para Se Curar de sua subserviência e as leis kosher (Atos 10, 9-16). Na estrada que levava a Damasco, Paulo, colega apostólico e algumas vezes adversário de Pedro, teve uma visão de Jesus Cristo que o lançou ao chão, o chegou e o converteu Ao caminho dos cristãos a quem ele perseguia, uma visão que foi seguida de outras por ele acatadas; segundo suas próprias palavras, não fui desobediente à visão celestial (atos 16, 9; 18, 9-10; 26,19).

Segundo os Evangelhos, o próprio Jesus Cristo teve visões Celestiais e viu Satanás, como um raio, cair do céu (Lucas 10, 18). Durante sua agonia no Jardim do Getsêmani, apareceu um anjo que o confortável por causa da Paixão e da Morte que suportaria (Lucas 22 43). as visões da Virgem Maria sobre o nascimento de Jesus Cristo são as que possuem significado mais relevante para nós. A mais importante foi a anunciação, porém as outras também apresentam grande interesse. Foi por uma visão em um sonho que José foi dissuadido de deixá-la secretamente quando descobriu que Maria estava grávida do Menino Jesus; por outra visão ele foi avisado do plano de Herodes contra a criança que havia Nascido Para ser Rei dos Judeus e decidiu levá-lo com sua mãe para o Egito; foi ainda por outra visão que ele recebeu o aviso de que já era seguro voltar do Egito com Jesus e Maria, e dirigiu-se para Nazaré Mateus 1, 20; 2, 12- 19).

Porém, o mais abrangente conjunto de visões do novo testamento é, de longe, o que aparece no último livro canônico, com frequência considerado o último a ser escrito, o livro do apocalipse. O apocalipse de João, atribuído ao Evangelista João. Depois te completado todo o Panorama de suas visões, O Profeta do Apocalipse vira não apenas alguém semelhante ao filho do homem (Apocalipse 1, 13), mas anjos, bestas e cidades celestiais, todos marchando numa dramática procissão diante da tela de seu estático e arrebatado olhar. Lê-se o seguinte, aproximadamente a meio caminho de suas visões) “ensinar o grandioso apareceu no céu: uma mulher vestida com o sol, Tendo a Lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”(Apocalipse 12, 1). Concordando ou não em se referir à Virgem Maria, Essa visão concordava também com o modo de pensar e falar sobre Maria no início da igreja e da idade média — não apenas no Oriente como também no ocidente — que ficou claro como aquela visão poderia perfeitamente servir aos propósitos da interpretação sobre Maria, pois simbolizava a mulher que fora mãe do Messias, uma vez que o interesse pelo culto à Maria se desenvolveu Apenas Mais tarde na comunidade cristã. Finalmente, quando o livro do Apocalipse foi considerado o quarto evangelho, juntamente com o Evangelho de Lucas, as imagens da Virgem como a mulher ao pé da cruz e a que deu à luz o Messias se reforçaram mutuamente . É interessante lembrar que alguns séculos mais tarde, por um processo semelhante, alguns descendentes da reforma protestante também não tiveram escrúpulos identificar o Anjo tendo um Evangelho Eterno para proclamar do livro do apocalipse com a pessoa e o ministério de Martinho Lutero (Apocalipse 14, 6-7.

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