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A IGREJA APOIOU À ESCRAVIDÃO? BULA DUM DIVERSAS

A IGREJA APOIOU À ESCRAVIDÃO?

BULA DUM DIVERSAS

Por muitos anos muitos professores de história espalharam uma informação sobre o documento Dum diversas. Uma das mentiras é de que a Igreja ensinava que os negros não tinham alma, outra mentira que é ainda ensinada em sala de aula é de que, a Igreja apoiou à escravidão através desta mesmo documento, pois vamos verificar se isso é verdade.

Pra começar temos que avaliar que estamos falando de idade média, neste período os cristãos estão sendo atacados por sarracenos (muçulmanos), que sofrem ataques constantes já há muito tempo dos sarracenos, que os matam, saqueiam seus bens e os escravizam. É de conhecimento geral, que nessas invasões, os europeus são roubados, mulheres (inclusive crianças) são constantemente estupradas; muitas são capturadas e vendidas para servirem como escravas sexuais nos haréns. Além doa invasão de Constantinopla estar perto de acontecer.

Esse problema já se estendia há séculos os muçulmanos promoviam a caça e o tráfico de europeus. Podemos citar alguns momentos e pessoas como em 1198 cerca de três séculos antes da bula, São João da Mata fundou a Ordem dos Trinitários para libertar os prisioneiros e escravos cristãos do domínio dos sarracenos; alguns anos depois, São Pedro Nolasco e São Raimundo de Penafort fundaram também a Ordem dos Mercedários, com o mesmo objetivo.

“O Islã pôs na escravidão mais de um milhão de europeus. Como muçulmanos não podem ser escravizados, era uma cristã branca que era a escrava sexual do sultão turco.” – Bill Warner, diretor do Cen Entrevista à FrontPage Magazine, 5/02/2007

Diante dessa situação, eu pergunto ao leitor, o que você iria fazer numa situação dessas? Você provavelmente iria ter algum parente sequestrado, alguma mulher da sua família sendo estupradae vendida como escrava sexual, mais uma vez pergunto. O que você faria? Está situação se encaixa perfeitamente no conceito “guerra justa” e o “direito de legítima defesa”, citados no Catecismo da Igreja Católica. Por isso, o Papa autorizou o rei Afonso V de Portugal a prender os sarracenos, que constantemente atacavam e escravizavam os cristãos na Europa:

“(…) nós lhe concedemos, por estes presentes documentos, com nossa Autoridade Apostólica, plena e livre permissão de invadir, buscar, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e quaisquer outros incrédulos e inimigos de Cristo (…) e reduzir suas pessoas à perpétua escravidão”.Bula Dum Diversas

Podemos concluir claramente que, os sarracenos e pagãos citados na bula não eram pessoas ingênuas e indefesas, que a Igreja por ser autoritária e “intolerante” mandou escravizar “os pobrezinhos e indefesos” porque não aderiram à fé cristã. Quando abordamos um contexto histórico, temos que fazer uma avaliação estrutural da história, por isso gosto de Johan Huizinga, qualquer pessoa que não tenha uma boa formação e saiba um pouco de história além das salas de aulas, com certeza vai ler este trecho da bula e concluir que a Igreja era a vilã da história, quando, na verdade, era uma vítima acuada tentando se defender.

Lembrando que está bula é dirigida aos sarracenos (árabes), que não eram necessariamente negros. E não existe nela nada que faça entender que alguém não tinha alma. Na verdade diferente, a bula deixava claro que era preciso promover a conversão dos sarracenos e pagãos escravizados. Acaso a Igreja poderia desejar a conversão de um ser que não tem alma?

Foram os mouros medievais que sempre perseguiram o povo católico! Toda vez que eles tomaram pau dos cristãos, na grande maioria das vezes, não receberam senão a justa resposta por sua violência. E a barbárie não terminou com o fim da Idade Média: somente entre 1500 e 1800, os árabes capturaram mais de 1 milhão de escravos brancos. Estes dados são frutos de uma pesquisa recente do historiador Robert Davis, professor de história da Ohio State University.

Temos muito material historiográfico para acabar com as mentiras acadêmicas,as vítimas contam a história para os doutores, uma dessas histórias vem de São Vicente de Paulo uma das vítimas dos muçulmanos: aos 25 anos, em 1605, ele foi capturado por piratas turcos, durante uma viagem de navio. Foi vendido como escravo e trabalhou por dois anos na Tunísia. Por fim, teve a graça de ser libertado por seu senhor que, arrependido de ter abandonado um dia a fé católica, fugiu com ele para a França.

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