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A PENA DE MORTE NA INQUISIÇÃO ESPANHOLA, E A DEFESA DO CRISTÃO ONTEM E HOJE.






A PENA DE MORTE NA INQUISIÇÃO ESPANHOLA, E A DEFESA DO CRISTÃO ONTEM E HOJE • Para entender este assunto de forma clara e honesta, é necessário recordar que a pena de morte naqueles tempos era coisa comum, legal e legítima, nem sempre destinada a casos graves. Esta realidade pode ser comprovada especialmente nas regiões Protestantes, como as disposições tomadas pelo regime luterano-comunista estabelecido por Rothmann – depois convertido ao anabatismo – na região de Munster. Em 1534, comenta Henry Kamen, decretou-se a pena de morte para os delitos mais variados, como a blasfêmia, a desobediência, o escândalo público, e inclusive por queixar-se ou discutir com os próprios pais (Henry Kamen, os caminhos da tolerância). Mencionamos também que o delito de sodomia era comumente castigado com a morte na maior parte dos Estados. • Todas as legislações do mundo acreditavam que este princípio era um dever irrenunciável, mais do que um direito. Ninguém se horrorizava ao presenciar o enforcamento de um delinquente em uma praça pública; o inconcebível, pensavam, era que seu crime ficasse impune. como observa hilaire belloc: “Revisem as fontes históricas dos tempos inquisitoriais, e vocês encontrarão neles talvez rigorosos protestos contra a injustiça de uma determinada sentença, mas nunca homens que ‘digam justa ou injusta, a crueldade da execução é tão repugnante que protestamos contra ela’. • É claro, que não era algo que se contemplasse com alegria, mas que se aceitava com a devida à solenidade Cristã, pois criam firmemente no valor de toda a vida; porém, como homens práticos e perdoados, criam também que que aquele suplício era um mal necessário em determinadas ocasiões, para salvaguardar o bem comum. • Temos que adentrar dentro de um contexto sociocultural, o comportamento e o pensamento daquela época daquela Europa, que eram todos crentes, o que interessava mas era a sorte da alma, eterna e Imortal, que o efêmero destino do corpo. A partir dessa perspectiva, não é precipitado afirmar que aqueles séculos – e especialmente a Inquisição – foram muito mais generosos e sensíveis que os tempos modernos, se levarmos em consideração não só o tratamento dispensado aos réus, mas também a facilidade com que encontravam o perdão. Bastava ao culpado a confissão e o arrependimento para salvar sua vida, purgar sua culpa, limpar sua alma e fazer as pazes com Deus. Era natural, portanto, que a igreja, e logicamente a Inquisição, considerasse sempre mais urgente o estado da Alma dos acusados, pois nem o mais inflamados dos inimigos do delinquente desejava-se o fogo eterno do inferno, realidade que nessa época ninguém Punha em dúvida. Hoje, pelo contrário, ninguém se interessa pelo destino após a morte de um assassino, mas todos sentiriam uma satisfação se este fosse por um dia privado de sua de alimentação por mau comportamento. • Pode-se afirmar, por último, o grave erro que supõe – como fazem Llorente e seus seguidores – considerar como vítima a todos aqueles processado ou punidos alguma vez pela Igreja. Também não se pode, sem justiça considerar do mesmo modo aqueles executados a instâncias no tribunal. Disto mesmo queixava-se com justa razão De Maistre, em suas cartas, ao dar-se conta de como os inimigos do Tribunal, em seu incansável esforço de aumentar as listas do martirologio, contabilizam como vítimas mas os punidos levemente e até mesmo os mais públicos e notórios assassinos. “Se estas são vítimas -comenta Tomás Batura -, Então não existem criminosos que não o sejam. • Este é um tema que ainda dá muito que falar, especialmente entre alguns círculos católicos e anticatólicos, que tiveram uma influência muito grande da ideologia pacifista marxista, que em si já é uma contradição, pois, foi o movimento que mais matou na história. Esses incautos ou doentes apontam o dedo para igreja, acusando a igreja de cometer brutalidades e que cometeu erros no passado, lembrando o Cardeal Biffi, que nos disse que somos pacíficos mas não pacifistas, parecem ter esquecido o sentido estrito das palavras de um dos maiores doutores da igreja, Santo Agostinho, que alertava, entre outras coisas, que a paz “não é apenas ausência de guerra”, rechaçando assim integralmente aquelas definições aparentes e invertebradas, que nada tem a ver com a uma única verdadeira e desejável, sólida e perene: a de “tranquilidade na ordem”. • Seguindo as ideias de sua época, estes católicos rechaçam completamente toda a iniciativa que apregoe a defesa mais elementar de sua religião e de sua nação, tanto física como intelectual, seja ela proativa, defensiva ou preventiva. O que hoje conhecemos como os católicos mornos, que na prática não acredito que, não se defenderiam de um ataque, não creio que está pessoa que visse alguém invadir sua casa e tentar estuprar sua esposa, não creio que ele ficaria passivo diante de uma situação de eminente perigo e não tentaria defender a sua família, temos que ser sensatos e coerentes, e parar com essa hipocrisia de achar que o pacifismo é a solução para diminuir ataques e violências na sociedade, essa defesa podemos entender que ela é proativa preventiva ou defensiva como já falei, essas pessoas ignoram desta forma o princípio e a obrigação da legítima defesa, é melhor explicado na Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino de forma magistral, já se falamos algo sobre isto anteriormente (o texto sobre heresias); mesmo assim, é sempre oportuno é necessário Recordar estes preceitos, ainda mais em assunto tão sério. • Podemos falar mais um pouco relação a essa temática sobre essa corrente passista, que hoje é tão venerado e até mesmo divinizada. Antes de tudo, percebe-se nela uma dislexia entre o discurso e a práxis. Pode-se ver diariamente como organizações mundiais erigidas sobre as ideias dos Direitos Humanos, a Paz e a liberdade, parecem mais preocupadas em impor e difundir sua política em nações sem tradições nem possibilidades reais de fazer guerra (por exemplo, os países mais pobres da África e da América Latina), do que em fazer cumprir suas disposições por aquelas Nações que continuam, na atualidade, a viver em guerra, e perpetrando verdadeiros crimes contra a humanidade. No entanto, esta seletividade não deveria surpreender mais que ao incauto. Seria grande ingenuidade atribuir esse fenômeno a uma mera coincidência sendo tão palpáveis os interesses políticos territoriais econômicos em jogo. Não é coincidência, e tampouco, que organizações como o Greenpeace (elemento de penetração internacional discreto, criado pelo M16, Serviço de Inteligência britânico) encontrem-se envolvidas e ligadas tão intensamente aos países em desenvolvimento e seus recursos. É de conhecimento público, Pois é suficientemente reconhecido que os conflitos, tanto os atuais como os futuros, correspondem à necessidade urgente das grandes potências mundiais de angariar recursos naturais que já começam a ficar escassos no planeta. Como exemplo os casos da Amazônia brasileira com uma quantidade de recursos naturais surpreendentes, da Argentina mais rica em prata, petróleo e outros recursos, e vários outros países tanto na América latina quanto em África, nos casos do Brasil e Argentina vemos as grandes nações se intrometer na forma de como deve ser feito a exploração e de grupos estrangeiros que dão as regras, sem vermos nenhuma resistência. Por quê? há dois motivos porque não pode e porque não quer. • Não pode porque sob o pretexto desta consciência pacifista foram destruídas as forças de segurança, e, com elas, toda a custódia e controle sobre o patrimônio nacional. A mera existência das Forças Armadas assegura em boa medida o fator dissuasivo, necessário para afastar a pirataria estrangeira de nosso território. Sua extinção definitiva, como quer a ONU, até em sugerir uma polícia desarmada, é justamente fazer uma nação sem defesa. • O traço mais característico do movimento pacifista com toda utopia mas é sem dúvida em seu caráter e realizado pois quem não quer um mundo sem guerras abusos fome e corrupção O que se deve entender e que não se trata aqui do que se quer ou deseja mais do que é humanamente possível. • Então esta questão do querer que a humanidade obtém a paz mundial podemos nos perguntar é possível Claro que não embora este deles pacifistas possam dizer exatamente o contrário desconhecem ou prefere ignorar uma série de fatores decisivos elementares nos nossos noticiários não se sintam os conflitos na África central do Congo em vários países pobres isto não é uma boa notícia para se dar em jornal milhares de mortos perseguições religiosas pessoas sendo degoladas pouquíssimas vezes se fala nisso somente quando é um genocídio. O homem desde o pecado original tende naturalmente para o mal restaurante que este estado original seja corrigido ou reversível não é só a religião que o diz não é preciso ir muito longe na história Para comprovar ilimitado a maldade de que o homem e mesmo civilizações inteiras podem ser capazes por outro lado a força ou a violência queiramos ou não existe e está presente na história é um erro gravíssimo ignorava ou subestimar se prestarmos atenção aos pacifistas deveríamos prescindir de seu uso se isso acontecer será necessariamente exercidos pelos malvados pelos que pretendem dominar deixando-nos completamente indefesos e a sua mercê o resto a primeiríssima não é imperioso que os homens as comunidades os estados entrega em sua força ou violência para resistir ao mal por força entenda-se não só a física trata-se para dizer de forma mais apropriada da Fortaleza a qual o homem não pode renunciar sem abandonar sua condição de homem. • Temos um caso que é muito falado, que é o das Cruzadas. Eu pergunto,o que teria acontecido se as autoridades medievais religiosos e civis tivessem permitido que as diferentes seitas muçulmanas continuassem sua campanha de destruição da cristandade e da Europa? Que teria acontecido se ele fosse permitido continuar invadindo, queimando as igrejas, assassinando e torturando os Camponeses, raptando as crianças, violentando as mulheres, arrasando tudo o que encontravam em seu caminho? O Ocidente, com toda a certeza, estaria até hoje sofrendo a opressão dos califas, e os hispano-americanos, já não seriam mais filhos da Espanha, teríamos merecido igual ou pior sorte, embora, a esta altura, acostumados ou dominados. • Guerras justas e necessárias encontram-se às centenas nos anais da história; assim como, é verdade, outras injustas. Mas seria um grande erro que, sob o pretexto da Fatalidade, do sofrimento ou da Injustiça, se tentasse retirar ou negar ao homem e às nações a legitimidade de repelir o Invasor em defesa do bem comum, de arriscar a própria vida para resistir ao mal e ao assassino. A este respeito, recordava João Paulo II em Viena, em 10 de setembro de 1983: “Existem casos em que a luta armada é um mal inevitável, casos nos quais nem sequer os cristãos Podem subtrair-se. • Fica claro que será sempre lícito, justo e necessário condenar todo abuso de força e violência. Mas também, que será insalubre, antinatural e ilegítimo condenar a força por si mesma. Tudo em seu justo equilíbrio. Este equilíbrio é possível se se atendem às avaliações e distinções precisas, além dos requisitos, que a doutrina da igreja católica explica e desenvolve de forma Prudente e minuciosa sobre este assunto, especialmente em São Tomás de Aquino. • Convém insistir em que nem sempre aconselhável, e nem sempre lícito para os católicos oferecer “a outra Face”. Assim o ensina O Cardeal Biffi: ” Se recebo um golpe na face direita, a perfeição evangélica propõe-mr oferecer a esquerda. Mas se se atenta contra verdade, a mesma perfeição evangélica obriga-me a consagrar-me a restabelecer-la, pois lá onde se extingue o respeito pela verdade, começa a fechar-se para o homem qualquer caminho de salvação”. • O mesmo Cardeal Biffi faz outra significativa observação que merece ser transcrita: “O anticristo será certamente um importante filantropo promotor das ideias do ecumenismo, vegetariano pacifista, ecologista, e defenderá os direitos dos animais etc.

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