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A TORTURA NA INQUISIÇÃO FOI UMA ATROCIDADE EM COMPARAÇÃO AOS SÉCULOS XX E XXI?

A TORTURA NA INQUISIÇÃO FOI UMA ATROCIDADE EM COMPARAÇÃO AOS SÉCULOS XX E XXI?

Vamos estudar uma questão que tem sido falado com muita incoerência, seriam elas, as torturas praticadas na Inquisição, vou fazer uma comparação com o que aconteceu no século XX e XXI, é veremos se o que ocorreu na Inquisição foi realmente a maior atrocidade que já ocorreu na humanidade, este é o primeiro, os seguintes serão divididos em século XX e XXI.

Vamos ver os resultados das últimas pesquisas realizadas do Simpósio Internacional sobre a Inquisição: das atas analisadas por mais de meia dúzia de historiadores das mais diversas Vertentes, concluiu-se que apenas 0,7% dos processados foi submetido à tortura.

Documentário da BBC: os especialistas desta pesquisa concluem que “eram muito raras as vezes em que se submete um réu à tortura”.

Stephen Haliczer: este professor americano, investigando minuciosamente os arquivos existentes, descobre que de 7 mil casos apenas se aplicou a tortura a acerca de 2% do total de processados.(Stephen Haliczer, A Inquisição, jornal Ele país [Espanha], Madrid, 3 de novembro de 1998).

Bartolomé Bennassar: este conhecido hispanista, pouco simpático a Inquisição, calcula a tortura entre 7 e 11% (L’Inquisition espagnole, XV-XIX siècle, Paris, 1979).

Vittorio Mesori: jornalista italiano converso proveniente do ateísmo militante autor de vários de euros afirma que france permitindo a tortura muito raramente. As condenações à morte e as torturas foram a exceção: as imagens que todos temos dos tormentos e vimos nos livros da escola foram impressos em amsterdã e Londres, alentadas pela propaganda protestante no contexto da luta contra a espanha pela hegemonia no atlântico ( Vittorio Mesori, ” Às voltas com a Inquisição”, Jornal Lá Razón, Madrid, 9 de junho de 2005).

Maria Jacinta: calcula em cerca de 10% os casos que investigou. ( “A tortura -continua a jornalista venezuelana Maria Jacinta – não foi tão frequente como se se acreditou, pois as atas apontam que a inquisição torturou 10 % dos casos. Menciona-se que morriam mais suspeito de bruxaria nos países protestantes nas mãos dos tribunais civis do que em países católicos nas mãos da Inquisição. Esta queimou por suposta bruxaria 59 mulheres na espanha, 36 na itália e 4 em portugal, ao passo que na Europa os tribunais civis julgaram pelo mesmo delito cerca de 100 mulheres. Destas, 50 mil foram condenadas, 25 mil apenas na alemanha, a pira purificadora, durante o século XVI, pelos protestantes seguidores de martinho lutero.

Henry Kamen: assim como havia apontado charles Lea no princípio do século passado, assinala que até 1530 – época mais ativa e rigorosa do tribunal – a Inquisição espanhola enpregou a tortura em cerca de 2 ou 3% dos casos.

Jean dumont: calcula a aplicação de tortura, conforme a documentação dos tribunais de Valência e Toledo, em não mais do que 1 ou 2% dos casos.

Alfonso Juncos: em seu reconhecido ensaio “Inquisição sobre a Inquisição”, conclui o seguinte: “ao lado das crueldades pavorosas cometidas em outros tribunais – queimar as extremidades, arrancar as unhas, prensar os pés, derramar chumbo derretido na boca, olhos ou orelhas -, frente aos horrores que na inglaterra protestante do século XVI eram realizadas por henrique VIII ou elizabeth I, o tormento habitual no santo ofício assume uma enorme suavidade relativa.

Todos os historiadores sérios calculam em uma média de 2 a 3 % a quantidade de processados submetidos a tortura. É impossível mencionar a todos, mas bastam os nomes de Menéndez y pelayo, Tuberville, Fidel Fita, Pinta Llorente, Dedieu, Juan Antônio Escudeiro, Tomás y Valiente, Scandal Bonet e Perez Villanueva.

(Estes dados voltam a dirigir-nos para o número real de executados: 1. Thomas Walsh: em todo o reinado de Isabel na Espanha foram queimados aproximadamente 2.000 pessoas [contando todo tipo de herege],e mil e quinhentos foram reconciliados. Na Andaluzia, entre 1481 e 1488, foram queimados 700, incluindo 3 Sacerdotes 4 frades, etc.; 2. Beatriz Camella, autora do livro A Inquisição espanhola [Rialp, 1988; 3° edição em novembro de 1999], livro crítico que não pôde ser chamado de apologia: “embora parciais, são mais próximos à realidade os estudos dos professores Henningsen e Contreras sobre 50.000 causas abertas entre 1540 e 1700; concluem que foram queimadas 1.346 pessoas, 1,9% do julgados. É possível, embora a cifra não seja definitiva, que os executados ao longo da história do tribunal tenham sido cerca de 5.000”; 3. Ana Maria Splendiani e outros: “O Tribunal da Inquisição de cartagena das índias, em seus 200 anos de atividade, condenou seis pessoas à fogueira em toda a sua existência, segundo mostram as atas de todos os seus processos, acrescentando que inclusive a suprema modificada muitas das sentenças e decisões que chegavam à Espanha, mandando levantar desterros, reduzir anos de condenação às galés ou à prisão, e ordenando a devolução de multas; De la pinta Llorente: “aquele que antepõe a todas as coisas a honra e a glória de Deus e a vigência de uma ordem moral -coisas fundamentais para todo homem e para todo país – há de admitir e reconhecer as exelências de uma instituição nacional e castiça, justa e honrada, apesar de todas as colúnias os inimigos da espanha” (em torno a lá inquisicion aragonesa, pg. 110); 5. J. H. Elliot “nem a posição social nem a alta dignidade pública podiam salvar das garras da inquisição os judeus conversos suspeitos. Embora a possibilidade de serem torturados e executados era real, a cifra de acusados condenados à morte compreendia uma pequena minoria (L. W. Callahan, religião é igreja no mundo hispânico, edições crítica, 1991); 6. Benjamin D. Wilker: este professor e teólogo americano, que selecionou, entre outros lugares, na Marquette University, St. Mary’s univerty e Thomas Aquinas college, afirma que não houve mais do que 3 mil a 5 mil executados pela inquisição em toda a sua história.

AS TORTURAS NO SÉCULO XX COMPARADAS À INQUISIÇÃO

Este é o segundo texto em que falo sobre tortura, estes textos estão sendo feitos para desmistificar as aulas que temos nas faculdades e nas escolas, e que muitos protestantes nos acusam de termos feito uma atrocidade para a humanidade. Veremos que a atrocidade foi realizada no século 20 e nos dias atuais, não sejamos hipócritas em nos achar melhores que as pessoas que viveram à 500 ou 700 anos atrás, vamos analisar os fatos de acordo com o contexto histórico da época, hoje vivemos num mundo com muita informação disponível, uma grande quantidade de organizações envolvidas na defesa dos direitos humanos, é estamos muito bem esclarecidos das sequelas que uma tortura pode causar, e de ser desnecessária usá-las nos dias atuais, temos outros meios para punir aqueles que fazem mal à sociedade, temos o genocídio dos armênios, que pouco é falado, temos o genocídio nazista em que morreram milhões de pessoas, não apenas judeus, mas católicos e entre outros, temos o holodomor na Ucrânia que não vemos nenhum Professor falar desse momento horrível da história recente, mas sempre falam da Inquisição, então vamos ao texto.

Proclamava Victor Hugo, por volta de 1874, que a tortura havia deixado de existir. Lamentavelmente a opinião do famoso poeta estava distante da realidade. Não se havia deixado de empregar a tortura, mas justamente naqueles anos estava adquirindo gradualmente um outro impulso com muito mais vigor cujo primeiro impulso surgiram com as chekas comunistas.

Sem pretender traçar uma história da TORTURA, é necessário mencionar, ao menos, algumas generalidades, especialmente no que diz respeito aos séculos XX e XXI, onde a teoria, na maioria das vezes, contradisse a prática.

Para tratar de um assunto tão polêmico, a melhor maneira é de recorrer a verdadeiros cientistas de renome Mundial neste Campo. São alguns deles: Alec Mellor, Piero Fiorelli, Franz Bocle, Jacques Pohier, e o nosso contemporâneo Edward Peters, o qual em seu completíssimo trabalho “A tortura” repassa, entre comentários próprios, a estes e outros autores, mencionando as diferentes declarações, pactos, tratados e informes referentes à tortura no século XX.

Quanto a seu surgimento no século XX, sugeria Alec Mellor três causas fundamentais: “o crescimento de estados totalitários que culminaram na URSS, a importância do acúmulo de informações e métodos especiais de interrogatório como resultado de métodos bélicos modernos e, por último, a influência do “asianismo”.

A respeito da situação na URSS, cita a declaração do primeiro diretor das Chekas, Feliks Edmundovich Dzerhinsky: “não temos nada em comum com o tribunal militar revolucionário (…). Trabalhamos para o terror organizado -devemos declará-lo francamente -, pois o terror é abssolutamente indispensável nas atuais condições evolucionárias. Algumas das torturas inventadas por eles, e frequentemente empregadas, segundo comenta Peters, eram: “escalpelar e esfolar as mãos; algumas das vítimas da Cheka de Veronezh eram colocadas nuas em um barril cheio de pregos, o qual era rolado; outros eram marcados na Fronte com uma estrela de 5 pontas feita a ferro e Brasa, enquanto os membros do clero eram ‘Coroados’ com arame farpado”. O testemunho do escritor Russo (antiestalinista) Alexander solzhenitsyn, preso e torturado selvagemente durante anos nos gulags (campos de concentração comunistas), é particularmente significativo. Em seu célebre “arquipélago gulag”, Conta outra das infernais práticas do regime. Assinala, por exemplo, que a forma habitual de tortura para a cumuladores de ouro na década de 1920 era a ingestão forçada de arenque salgado. Outra tortura frequente consistia em colocar um cilindro com a extremidade aberta contra o peito de um prisioneiro, com um rato na outra extremidade, que era fechada com uma tela metálica. Quando o tubo é aquecido, o rato em seu desespero para escapar, abria caminho mordendo a carne do prisioneiro. É de notar-se que esta prática será admitida algum tempo depois pelas próprias oficinas particulares e publicações da Cheka. A Cheka da cidade de kharkov, conta Mellor, havia instalado a câmara de torturas uma velha cozinha: “descobriram-se numerosos instrumentos e, nos arredores, até 107 cadáveres, alguns em tal estado que nem os médicos legistas puderam reconstituir exatamente os complicados processos empregados na tortura daqueles pobres coitados”. Eram tão terríveis os procedimentos soviéticos, especialmente os stalinistas, que muitos acusados optavam antes pelo suicídio do que a responder certos “interrogatórios”. Assim, conta o mesmo historiador, houve quem se suicidou enfiando a cabeça é uma estufa acesa. Durante todo o regime comunista (mais de 70 anos), as torturas fármacológicas e psicológicas foram habituais.

Não se pense que isto aconteceu apenas nas regiões comunistas de obediência Russa. O comunismo cubano será tão sanguinário quanto o stalinismo. “O açougueiro”, por exemplo, era uma das denominações com que seus companheiros se referiam ao assassino Che Guevara. Estes abusos foram relatados com detalhes precisos por vários exilados e prisioneiros políticos da Ilha de Cuba. O poeta cubano Armando valladares, preso por mais de 22 anos, resume o funcionamento do “Centro de exterminação e experimentação biológica” da prisão de Puerto boniato, a mais desumana das prisões de Cuba, assim como a violência sofrida por vários meninos, especialmente um de 12 anos que se encontrava preso em uma cela próxima à sua. Um caso de grande repercussão, familiar aos argentinos, embora deliberadamente silenciado como tantos outros, foi o da selvagem tortura física e psicológica infligida pelo (movimento terrorista marxista) ao major Julío argentino Del Valle larrabure, durante o ano que durou seu desumano cativeiro, sem interrupção, durante o governo constitucional de Isabel Perón. Sua cela contava com 1 metro e meio de comprimento e de largura. Apesar de sua grave asma, conseguiu resistir cristãmente, com a força dos Mártires católicos, até que finalmente foi executado.

Certamente, os comunistas não foram os únicos a praticarem a tortura. Nações como França, Inglaterra e estados unidos, que se cabam de uma tradição abolicionista, recorrerão a ela de forma sistemática. A primeira, a França especialmente na Argélia, embora também se detecten numerosas torturas a nativos no começo do século no Congo,sem esquecermos os excessos criminosos de sua polícia, especialmente os realizados pela célebre D. S. T. A segunda, a Inglaterra, em quase todas as suas colônias. Na áfrica do sul a morte dos prisioneiros nativos por tortura era frequente, pela forma selvagem como era aplicada. O “caso Bulfontein” é uma demonstração clara disto. São conhecidos por todos, pois estão devidamente documentados, a infinidade de casos de tortura controle irlandeses que manifetavam sua recusa à ocupação britânica naquele país, particularmente pelas mãos do M15/16 (serviço de inteligência britânico). Não se deve esquecer aquelas aplicadas nos séculos XIX na índia, sob sua administração, quando a polícia colonial torturava até a morte tanto nativos como prisioneiros. Disto se daria conta no relatório dos comissionados para a investigação de casos presumido de tortura na presidência de Madras. Quanto aos EUA, o relatório Wickesham (report of the national commission on law observance and enforcamento) descreve com enormes e espantosos detalhes o caráter coecirtivo das práticas policiais. O mesmo foi observado em outras épocas por historiadores como o protestante hoffmann Nickerson, que recorda os frequentes fichamentos de negros, o católico Thomas Walsh e todos os estudiosos da história da tortura.

Deve-se notar que o caso da frança argélia será investigado graças às denúncias de diversos Sacerdotes católicos. No caso da Inglaterra anglicana e dos EUA predominantemente protestantes, não se registra nenhuma denúncia ou tentativa séria de investigar os fatos por parte das autoridades religiosas ou civis.

A verdade é que se poderia mencionar centena de outros casos que envolvem praticamente todas as nações mais poderosas mundo, mas para não ficar um texto muito grande vamos apenas falar dos que já foi citado.

O mais grave do caso é que existem, ao mesmo tempo, dezenas de diferentes tratados internacionais que estes mesmos estados subscrevem, e que proíbem terminantemente a tortura. Por exemplo em 1958, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que havia sido ampliada no artigo 55 da carta, dando origem a mais 30 artigos. Mandava o quinto: “Ninguém deve ser submetida à tortura ou a tratamentos ou castigos cruéis e desumanos ou degradantes”. Em 1975, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução 3.452 (xxx), da qual um dos anexos compreendia doze artigos referentes à tortura, condenando-a terminantemente. No artigo 2, por exemplo, negava aos estados o direito de alegar, como se costumava fazer, circunstâncias excepcionais, usando a guerra como justificativa da tortura. Em 1966, a Assembléia Geral das Nações Unidas havia adotado com ratificação a resolução 2.200 A (XXI), o pacto internacional sobre direitos civis e políticos, que entraria em vigor em 1976. Em 1975, 35 nações assinaram o acordo diplomático conhecido como Ata final da conferência sobre segurança e cooperação na europa (acordo de Helsingue).

Em resumo todas dizem e convergem para o mesmo: “Que ninguém deve ser submetido à tortura”. Porém, como podemos ver, conforme as declarações dos organismos internacionais não são mais do que, no melhor dos casos, uma intenção benigna. É claro que em momento algum tiveram um poder real, ao menos sobre as nações hegemônicas, assim como não o têm hoje.

Métodos de tortura no final do século XX

(Relatório da Anistia Internacional, ART e RCT)

Não vou enumerar todos os tipos de torturas existentes com seus detalhes, mas apenas algumas, e em cada tópico do tipo de tortura infligida as pessoas, a seguir vou mostrar um fragmento da pesquisa elaborada por estas reconhecidas organizações de Direitos Humanos. Este relatório divide a tortura em três categorias distintas: a somática, a psicológica e a farmacológica. Estas torturas vêm sido aplicadas ininterruptamente até hoje, e parece que de forma sistemática, por Nações Como Israel, EUA e Grã-Bretanha.

TORTURA SOMÁTICA

Golpes: socos, pontapés, golpes com porretes, com coronha de fuzil, saltos sobre o estômago.

Telefone: o torturador golpeia com a palma da mão o ouvido da vítima, imitando um receptor telefônico, o que provoca a ruptura da membrana do tímpano, o telefone também pode consistir em golpes contra um capacete colocado na vítima.

Eletricidade: colocar eletrodos pontiagudos, espeto de gado, redes metálicas, camas de metal, e que são amarradas as vítimas, “a cadeira do dragão” (no Brasil), uma cadeira elétrica.

Suspensão no ar: “o pau de arara” como é conhecido no Brasil, onde a vítima é pendurada com os joelhos dobrados sobre uma vara metálica e presa rigidamente pelos pulsos.

TORTURA PSICOLÓGICA

Presenciar as sessões de tortura de outros: parentes, filhos.

Privação de sono, exposição contínua à luz, confinamento Solitário, privação total de estímulos sensoriais, permanecer incomunicável (ser mantido sem nenhuma comunicação humana).

TORTURA FARMACOLÓGICA

Aplicação forçada de drogas psicotrópicas. aplicação forçada de estimulantes nervosos (histaminas, amicacina, trifluorperazina). Injeção de matéria fecal. Ingestão forçada de enxofre ou veneno (tálio).

SEQUELAS

Não é necessário dizer que a tortura somática tem sequelas psicólogicas, assim como por sua vez, as torturas psicológicas e farmacológicas tem sequelas físicas.

Todos esses transtornos são causados pelas essas por essas estruturas são conhecidos e todos os governos e da sociedade médica e de muitos organismos internacionais mas mesmo assim são praticados compare tudo isso que você acabou de ler com interrogatório feito na idade média na época da Inquisição julgue você o que seria pior o que é pior o que é digno realmente de um julgamento ser chamado de uma atrocidade da humanidade.

A tortura no século XXI

As provas recentes mais confiáveis indicam que se utiliza a tortura, oficialmente ou não, em um entre Cada três países. – Edward Peters

Ao acusar a inquisição de crueldade física nos interrogatórios e execuções, o mundo moderno não entra em jogo com as mãos completamente limpas -Hoffman Nickerson

[…] Violações que, segundo se documentou, continuam sendo praticadas nos segredos de câmaras de interrogatório, onde se tortura e se obtém confissões. -Nauhcatzin Tonatiuh Bravo Aguilar

No que se refere aos nossos dias há muito tempo já deixou de ser um segredo conhecido por todos o uso sistemático da Tortura aplicado a prisioneiros de suspeitos estando entre os casos mais notórios as forças de segurança do ex é a grã-bretanha e Israel estudos e relatórios e Silas publicadas pela anistia internacional e outras importantes organizações apontaram observando principalmente três coisas.

A primeira que a tortura na atualidade não se limita ao método de prova mais ao castigo infligido repetidas vezes sobre uma mesma pessoa durante e depois do interrogatório.

A segunda que as torturas modernas geralmente empregadas são de uma intensidade E selvageria nunca antes Vista na história o sadismo na tortura é sem dúvida uma característica própria e distintiva destes tempos.

A terceira e última e a mais importante segundo cifras do relatório de 2009 da Anistia Internacional aponta que em que Pese a proibição Universal da Tortura assinado oficialmente pelo G20 79% das torturas registradas provém das Nações integrantes do próprio G20 o relatório observa finalmente hoje a gente reclama para ci a liderança Mundial porém o compromisso de seus membros com os direitos humanos está longe de ser claro e demonstra que não investem o suficiente em direitos humanos por exemplo Anistia internacional documentou em 2008 casos de tortura e outros maus-tratos em 14 países membros do G20.

Foi tão grande a difusão destes tipos de crimes contra a humanidade em guerra e fora dela que o presidente 2 é o Barack Obama foi obrigado a reconhecer a existência de tutu de torturadores em suas forças de segurança assim um comunicado recolhido pelas agências de Notícias afp asa eap publicado pelo Jornal Clarim em 22 de janeiro de 2009 cita textualmente o mandatário o método de interrogatório da asfixia simulada será proibido da mesma forma não haverá mais prisões secretas O que é particularmente interessante nessas palavras é a ratificação sem meias palavras sobre a vigência da Tortura sem entretanto especificar quando é que deixaram de usar.

O que é mais revoltante não é o elevado número de torturas ao redor do mundo mas a qualidade destas em 2009 os principais Diários dos Estados Unidos e no mundo publicaram além de uma série de documentos e testemunhos de vítimas destes processos uma dezena de fotografias de soldados judeus e norte-americanos infringindo sorridentemente torturas inimagináveis eram principalmente os integrantes do King Bed (agência de segurança de Israel é uma das três principais organizações da comunidade de inteligência Israelense), um corpo de especialistas em tortura e israelenses. Entre as mais horripilantes encontramos violações de homens e mulheres agência de Notícias Acre divulgou a seguinte informação depois repetida por outros meios Nova York 28 de janeiro entre as técnicas Americanas aplicadas a detentos em Guantánamo esteja de interrogatório mulheres tocando sexualmente homens muçulmanos e sujando com tinta vermelha para fingir que era sangue menstrual E com isso violar princípios básicos de sua fé. Também há relatos de ser usada artefatos para introdução nos órgãos genitais tanto de homens contos de mulheres agulhas e prisioneiros obrigado comer excremento etc.

A este respeito próprio jornal argentino clarín na quinta-feira 28 de Maio de 2009 recolher de outros meios de comunicação as fotografias de abusos a prisioneiros detidos pelo exército americano no Iraque continua gerando polêmica em abril o presidente dos EUA Barack Obama havia informado que tornaria públicas e as imagens que registram algumas das tantas torturas denunciadas no contexto das chamadas luta antiterrorista repentinamente ou mudou de ideia e decidiu cancelar essa publicação prometido argumentando que isso põe em Perigo a segurança das tropas não entrar uma nova denúncia que abriu as incógnitas segundo afirmou o general da Marinha Americana Antonio da Lua ao jornal britânico Daily telegraph muitas dessas fotografias inclui violações e agressões sexuais aos prisioneiros mostram torturas abusos e violações toda espécie de Atos indecentes e o Renan declarou tá Google quem mais completou sua investigação pelas torturas na prisão de Abu Ghraib no Iraque.

Sobre as fotografias publicadas representam o ex Almirante americano aposentado em 2007 a meta descrição dessas fotos é suficiente horrível podem acreditar algumas das imagens mostrariam Gucci sexuais perpetradas em prisioneiros com objetos com bastões arames e lâmpadas fluorescentes ao menos uma fotografia mostrei um soldado americano e orientando uma prisioneira encontro em outra ocorre o mesmo com um Detento do sexto sexo masculino apenas no período correspondente a 2001 e 2005 existem até o momento mais de 400 kg registrados sobre abusos sexuais cometidos em Abu Ghraib e outras expressões.

SÉCULO XVI versus SÉCULO XXI

Vejamos a esse respeito com o seguinte quadro comparativo elaborado com base na documentação assistente.

Conclusão

Diante das evidências irrefutáveis e de domínio público é forçoso, lícito, lógico e necessário perguntar: que idoneidade moral tem o século XXI — ou mesmo o século XX — para acusar descaradamente um tribunal do século XV? Não é necessária certa idoneidade moral para julgar tão levianamente o passado? Não é preciso contextualizar a discussão ao perigo investigado?

Sem querer usar da retórica, para desculpar os abusos ou práticas anteriores a estes séculos, pois os abusos sempre serão abusos em todas as épocas, sejam quem forem que os cometam, mas também é verdade que não se pode condenar leis atuais — que só raramente parecem ter sido cumpridas — práticas que naqueles tempos eram perfeitamente legais e legítimas, aceitas tidas como coisa comum e necessária por todos. Inclusive toda população, e esta mesma população cobrava uma posição mais enérgica da Santa Inquisição em relação às Heresias, não é legítimo colocar um estigma sobre o tribunal da inquisição por esta prática, pelo mesmo critério deve-se condenar o legado dos gregos e romanos, pois eles mais do que ninguém elogiaram o método. Assim, afirma o historiador especialista em tortura Edward Peters: “Buscaríamos inutilmente entre os autores gregos e romanos uma condenação da tortura como algo desumano e cruel”. Já dissemos que este método foi empregado por distintas religiões e nações ao longo da história.

Apesar da impossibilidade de poder culpar o Tribunal da Inquisição com base no emprego da tortura no século XV é, entretanto, possivel medir seu grau de “humanidade” ou “crueldade”, e até mesmo fazer uma comparação com nações, homens e instituições atuais. Que parâmetros usar? As cifras documentadas que indiquem a frequência e a intensidade de seu uso, assim como a quantidade e qualidade de abusos registrados, seria um bom começo. E neste assunto, com estes parâmetros — mesmo que a alguns não lhes agrade — não há remédio senão reconhecer que a inquisição se erige, indiscutivelmente, como o tribunal que a empregou de forma mais benigna e excepcional, muito melhor que os principais estados democráticos atuais.

Em 1945, Piero Fiorelli, o maior históriador sobre a torcer, sem imaginar, certamente, a vigência que suas palavras teriam ao longo do tempo, intitulava o último capítulo de sua monumental obra deste modo: “sem fim?”

Bibliografia: Agostino Barromeu, L’Inquisizione.

A Inquisição, Cristian Iturrale.

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