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CRISTO VERDADEIRO DEUS E VERDADEIRO HOMEM (O nome de nosso De





No esforço Cristão para fornecer o alicerce bíblico e a definição teológica para a doutrina de que Cristo é Deus discernimos pelo menos quatro conjuntos de passagens do Antigo Testamento que, quando interpretadas pelo método apropriado e combinadas com suas contrapartes do novo testamento, falam de Cristo como Divino: passagens de adoção que ao identificar um ponto no tempo no qual ele se tornou Divino indicam que a condição de Deus foi conferido ao homem Jesus Cristo em seu batismo ou em sua ressurreição; passagens de identidades que ao falar de yaveh como o senhor fixam uma simples identificação de Cristo com Deus; as passagens de distinção que ao falar de um “senhor” e de outro “senhor traçam algumas diferenças entre eles; as passagens de derivação que ao se referir ao pai como “o maior” usando títulos, como Anjo, espírito, Logos e filho, sugerem que ele “veio de Deus” e em algum sentido era menos que Deus.

O primeiro grupo de passagem forneceu a base para o que Harnack definiu Como cristologia adocionista: “Jesus é visto como o homem que Deus elegeu para seu, aquele em quem a divindade ou o espírito de Deus habita e que, depois de ser testado foi adotado por Deus e favorecido com pleno domínio” (Harnack [1931] 1:211). Harnack, de forma relevante, acrescenta: “Só uma obra que afirma explicitamente a cristologia adocionista foi preservada para nós em sua totalidade, O pastor, de hermas”. É difícil provar ou refutar a declaração de que o pastor era adocionista em sua doutrina por causa da linguagem confusa do Livro e por causa dos problemas literários em determinar sua origem e composição as declarações do novo testamento, como as de Pedro em Atos 2 32-36, podem ser lidas como adocionistas. Uma tradição difundida do texto do novo testamento, apoiada por evidência de manuscritos, versões e citações anteriores dos Pais ortodoxos(Justino Romano diálogo com trifão 103.6), traduziu a palavra dita da nuvem no batismo de Jesus como o decreto de Salmos 2.7: “Tu és meu filho eu hoje te gerei” Lucas 3. 22; os ebionitas também liam o texto desse jeito em apoio ao seu ensinamento de que Jesus era um homem favorecido com poderes especiais do espírito (Hipólito sobre heresias 7.35.2).

Paulo de samósata, aparentemente, Também via o batismo de Jesus como o evento decisivo em sua filiação Divina. Embora pareça impossível reconstruir o ensinamento dele a partir de fragmentos sobreviventes, Ele parece ter chamado Jesus de “Cristo” só após o batismo, no qual o Logos ocupou sua moradia no homem Jesus por intermédio da concessão do Espírito Santo. Ele também veta os “salmos dirigidos ao nosso senhor Jesus Cristo” (Eusébio História eclesiástica 7.30.10). Esse é o sentido válido do relato de que Paulo “abraçou percepções vis e pobres em relação a Cristo, contrárias aos Ensinamentos da igreja, a saber, de que ele em sua natureza, era Um Homem Comum” (Eusébio história eclesiástica7.27.2) e que Paulo ensinava que “Jesus Cristo é de baixo” (Eusébio História eclesiástica 7. 30.11). Portanto, a união entre Jesus e o Logos não era ontológica, mas análoga à união entre o Cristão e o “homem interior” ou entre os profetas do Antigo Testamento e o Espírito inspirador. A rendição de Paulo a essa doutrina parece ter sido mais cuidadosa que as versões anteriores da teoria tinham sido, embora Teódoto, o sapateiro, tenha sido condenado por ensinar “que Cristo foi apenas um homem” (Eusébio história eclesiástica 5. 28.6; Hipólito sobre heresias 7.35), Paulo incorporou uma doutrina do Logos em suas teorias e lhes deu um fundamento exegético mais adequados. Em meados do século III, a ortodoxia Cristã ainda não tinha uma fórmula teológica de “pensar Jesus Cristo como Deus”, muito menos uma fórmula para descrever a relação entre o Divino nele e seus dias na terra. Mas a ortodoxia era bastante Clara em sua própria mente para identificar os ensinamentos de Paulo de samósata como “percepções vis e pobres” de Cristo em sua relação com Deus.

(O nome de nosso Deus é Jesus Cristo?)

Embora hoje o adocionismo seja mais comumente denominado de “monarquianismo adocionista” ou de “monarquianismo dinamico”, o rótulo de “monarquianista” parece ter sido inventado por Tertuliano para designar aqueles que, declarando que “mantemos a monarquia”, protegiam a “monarquia” (Tertuliano contra Práxeas 10.1; 10.6) da divindade ao enfatizar a identidade do filho com pai sem especificar a distinção entre eles com igual precisão. No entanto, Tertuliano, no mesmo tratado demitiu, que “as pessoas simples que são sempre a maioria dos fiéis recuam diante da economia” (Tertuliano contra Práxeas 3.1), ou seja, na distinção entre pai e filho. Ele admitiu que até mesmo os cristãos ortodoxos podiam falar da relação na Trindade de maneira a enfatizar a monarquia em detrimento da economia. Esse julgamento é fundamentado nas fontes, sobretudo se prestarmos atenção ao que foi denominado de “Teologia hinológica da congregação, cuja característica é de deleitar na contradição” (Bousset 1913 página 312). Quer eles estejam de fato citado hinos e liturgias quer não, muitas das passagens dos escritores cristãos antigos que soam como monarquianismo modalista também soam como fragmentos da linguagem de adoração. “Ele que é impossível sofre e não se vinga; ele que é imortal morre e não diz uma palavra”, disse melito de sardes; e mais uma vez: “Ele que apareceu como um Cordeiro permaneceu o pastor”( Melito de sardes fragmentos 13-14). Ignácio, com palavras parecidas, louvou “o invisível que por nossa causa se tornou visível; o impassível que se tornou sujeito ao sofrimento em nossa conta e por nossa essa causa aguentou tudo* (Ignácio comentários sobre Policarpo 3.2). Frases como “Deus nasceu”, “o Deus sofredor”, ou “o Deus morto Tatiano oração aos gregos 13) tinha se estabelecido de tal maneira no uso irrefletido dos cristãos que até mesmo Tertuliano por toda sua hostilidade aos monarquianistas, não conseguiu deixar de falar dessa maneira (Tertuliano contra Marcião 2.16.3).

Essa linguagem litúrgica encontra eco na exegese das passagens de identidade. A salvação realizada por intermédio de Cristo foi a obra de Deus, conforme Isaías 63.9 (LXX) declara: “não um intercessor nem um anjo, mas o Senhor mesmo (Irineu prova da pregação Apostólica 88; Irineu contra as heresias 3.20.4; Tertuliano contra Marcião 4.22 11; Tertuliano sobre a carne de Cristo 14.6; Cipriano testemunhos 2.7) em um sentido simples e não diferenciado era o salvador; Cristo como senhor era Javé. A ampliação de Salmos 96.10 por meio de uma “midrash cristã” para dizer: “O Senhor reina da árvore” foi interpretada, em oposição ao judeus, para ter o sentido de que o senhor já tinha vindo e estava reinando da Cruz (Tertuliano contra os judeus 10.11) e, em oposição aos hereges, para afirmar que aquele que veio em Cristo e reinava da Cruz Não era ninguém menos que o Deus supremo (Tertuliano contra Marcião 3. 19.1-3). Os cristãos, mesmo Enquanto clamavam os títulos “Deus” e “senhor” para Cristo sem qualificação, também insistiam no que ensinavam uns aos outros na comunidade e no que confessavam contra o paganismo e o judaísmo que a unidade de Deus não tinha sido comprometida, mas, ao contrário, tinha sido vindicada pelo que tinha acontecido na vinda de “nosso Deus”, Jesus Cristo. Em um sentido derivado ou metafórico como em passagens como Salmos 82.6, interpretada por intermédio de João 10. 34, mostraram o termo deus podia ser aplicado a criaturas (Irineu contra as heresias 3.6.1; Tertuliano contra Práxeas 13.4). Mas quando a igreja aplicou esse termo a Cristo, ela estava debatendo “não pelo nome de ‘Deus’, por seu som ou forma de escrever, mas pelas substâncias que pertencem ao nome” (Tertuliano contra Marcião 1.7.3).

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