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“ERRAIS, NÃO COMPREENDENDO AS ESCRITURAS NEM O PODER DE DEUS” (Marcos 12,24)




“Jesus respondeu-lhes: ERRAIS, NÃO COMPREENDENDO AS ESCRITURAS NEM O PODER DE DEUS” (Marcos 12,24).

Analisando o verso à luz de seu contexto:

O versículo está inserido na tentativa dos saduceus em desacreditar A RESSURREIÇÃO DOS CORPOS, bem como a existência de qualquer tipo de vida no além-túmulo;

Jesus defende a doutrina da ressurreição dos corpos, sem, contudo, defender que os casamentos realizados na realidade do debaixo do sol continuariam na vida depois da morte;

Jesus vai demolir o uso da Escritura – uso de um texto isolado, por parte dos saduceus, indagando os representantes do grupo:

“Não estais errados, desconhecendo tanto AS ESCRITURAS como O PODER DE DEUS?” (Marcos 12,24).

A resposta é positiva, os saduceus desconhecem tanto as Escrituras como também o grandioso poder de JAVÉ.

– Em Marcos 12,24, Jesus vai caracterizar o erro catastrófico dos sectários saduceus.

Qual foi este erro no patamar escriturístico?!

Exatamente o de aplicar Deuteronômio 25,5-6 (Lei do levirato) para definir ou estabelecer uma realidade na vida no pós-morte.

Quer dizer, usaram um texto para negar outros do Antigo Testamento que defendiam claramente a ressurreição dos corpos.

E os saduceus faziam isso, sobretudo, negando o poder de Deus: JAVÉ pode perfeitamente providenciar a ressurreição sem a necessidade de continuidade do instituto do matrimônio.

JAVÉ tem o poder de ressuscitar os corpos sem que a continuidade do casamento seja necessário.

Por isso, YESHUA derruba a falsa e hipotética argumentação dos saduceus de que o matrimônio teria continuidade no além-túmulo.

JESUS vai defender a ressurreição dos mortos a partir de um texto do Pentateuco – o episódio da Sarça Ardente – Êxodo 3, pois, para os saduceus somente a Torá era inspirada:

aquele que argumenta com base na Escritura (Deuteronômio 25,5-6) deve conhecer as Sagradas Letras como um todo orgânico, inclusive o Pentateuco.

Não se deve pegar um texto de maneira equivocada ou isolada.

Agindo assim os saduceus estavam trabalhando em grande erro.

Implicitamente, a ressurreição dos corpos poderia ser encontrada em passagens como o Salmo 16,9-11 (vide Atos 2,27-31); Daniel 12,2; Jó 14,14; 19,25-27; Salmo 17,15; 73,23-26; Isaías 26,19; Ezequiel 37,1-14; Oseias 6,2; 13,14 (vide 1 Coríntios 15,55).

O Salmo 73,23-26 proclama que a felicidade do justo é eterna e contínua: a vida de um homem de fé estará sempre nas mãos de JAVÉ que o permanece abençoando mesmo depois da morte física.

YHWH não é Deus de mortos [seres inexistentes], porém de vivos – almas viventes (cf. Marcos 12,27).

JAVÉ disse: “Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó” (Êxodo 3,6).

Tais palavras só tem sentido porque os três patriarcas citados estão bem vivos após a morte física, pois YHWH não é Deus de mortos. E estando vivos, os três patriarcas aguardam a recompensa para os corpos mortais.

Para Jesus os justos/santos – tanto debaixo como na realidade do acima do sol, vivem para Deus – Eles VIVEM e por isso participarão da ressurreição de entre os mortos.

“VIVEM” = presente do indicativo.

YHWH se revela como “O DEUS DE ABRÃO…”, ou seja, como o Deus único, eterno e imutável, cuja bênçãos continuam na vida do crente mesmo depois que este deixa a vida física (Salmo 16,10-11; 17,5; 73,23-26).

Na concepção bíblica o corpo humano não é apenas uma prisão, um tronco que aprisiona a alma.

Jesus veio para resgatar o pessoa humana completa: corpo e alma.

A pessoa humana entregue a Deus é um Templo do Espírito de Javé (1 Coríntios 6,13-20).

YHWH ama a pessoa humana por completo e assim a enriquece tanto com bênçãos espirituais como materiais (Deuteronômio 28,1-14; Neemias 9,21-25; Salmo 104,15-15; 107; 136).

Em Marcos 12,26-27 a palavra DEUS ocorre três vezes de forma separada e em ligação com cada um dos três mencionados patriarcas: ABRAÃO, ISAAC e JACÓ, o que caracteriza e enfatiza o relacionamento individual, particular de Javé com cada um dos três justos. “ELES VIVEM!”

YHWH não deixará os corpos dos justos entregues à Morte.

Jesus proclama para os saduceus que manipular as Escrituras em proveito próprio é viver como se estivessem “enganando a si mesmos”.

O comportamento dos saduceus era um contínuo afastar dos Escritos Sagrados, mesmo se os textos estivessem na ponta da língua e sendo objetos de profundos e diários estudos.

Os saduceus usaram a Escritura para causar uma briga/discussão teológica com Jesus.

Os saduceus ridicularizavam os fariseus por acreditarem na ressurreição. Pensavam que a vida dos ressurretos presumiria o retorno da vida conjugal como uma extensão da vida do debaixo do sol.

A lógica dos saduceus simplesmente propõe a poliandria.

Os saduceus pensaram que Jesus estava fechado num beco sem saída.

Contudo, a resposta de Jesus desmorona as pretensões deles, pois estavam simplesmente a manipular as Escrituras: poderiam até praticar o estudo profundo dos textos, todavia a compreensão era zero.

O ERRAR na Bíblia vai além de uma simples falha desculpável de assimilação: é um desvio de fé, uma negação da VERDADE.

NEGAÇÃO DA VERDADE = NEGAÇÃO DO PRÓPRIO CRISTO!

Saduceus e fariseus da época de Jesus viviam alardeando porções e mais porções das Escrituras, mas o compreender das Sagradas Letras estavam bem distantes. Eles erram não conhecendo AS ESCRITURAS e O PODER DE DEUS.

Assim tem sido até hoje entre os sectários.

É DEUS MESMO QUEM DESATA PARA NÓS AS SUAS PALAVRAS PROFÉTICAS.

A ressurreição acima de tudo é um milagre a ser providenciado pelo Poder de Deus!

Porque os patriarcas continuam bem vivos após a morte física, eles ressuscitarão, participarão da RESSURREIÇÃO DENTRE OS MORTOS.

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