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EUCARISTIA – A SANTA CEIA DO SENHOR JESUS CRISTO

Nos últimos momentos antes de Jesus partir deste mundo, encontramos os seguintes acontecimentos no decurso de uma REFEIÇÃO:

1) Lava os pés dos discípulos;

2) Deu-lhes o mandamento do AMOR;

3) Estabelece uma garantia que perpetua o AMOR de Cristo pelos seus seguidores: institui a Eucaristia como memória de sua morte e de sua ressurreição;

4) Jesus DETERMINA, MANDA, ORDENA a seus apóstolos que a celebrassem A EUCARISTIA ATÉ QUE ELE VOLTE;

5) Jesus constitui os apóstolos como sacerdotes do Novo Testamento, pois são os primeiros escolhidos, preparados, comissionados e enviados do Senhor;

A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA é relatada nos três Evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas), bem como pelo apóstolos São Paulo.

Já o APÓSTOLO JOÃO registra as PALAVRAS de CRISTO junto à Sinagoga de CAFARNAUM oportunidade em que JESUS profetiza a INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA, designando a Si próprio COMO O PÃO DA VIDA DESCIDO DO CÉU (cf. João 6).

Duas falas de JESUS são tratadas como duras demais pelos judeus e pelos discípulos: O ANÚNCIO DA PAIXÃO e a exigência literal de JESUS de que para conseguirmos novamente A VIDA ETERNA, devemos COMER O CORPO e BEBER O SANGUE DE CRISTO.

Jesus mantém literais as duas coisas:

“Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue tem a vida. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele.”

No tempo da Páscoa judaica, JESUS, COMO SUMO SACERDOTE E COMO VÍTIMA, revela, esclarece aos discípulos de que maneira O Seu Sacrifício Vicário na Cruz do Calvário seria perpetuado, de maneira incruenta, na história do mundo pelo MILAGRE chamado TRANSUBSTANCIAÇÃO, oportunidade em que Cristo nos dá, como alimento Seu CORPO e SANGUE.

No DIA DOS ÁZIMOS, quando deveria ser imolada a Páscoa, Jesus determina que Pedro e João fossem preparar a Páscoa para comerem:

“Ide preparar-nos a Páscoa para comermos”

No momento certo, Jesus Cristo dirá:

“Desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco antes de sofrer; pois eu vos digo que já não a comerei até que ela se cumpra no Reino de Deus.”

E tomou um pão, deu graças, partiu-o e distribuiu-o a eles dizendo:

“ISTO //É// O MEU CORPO QUE É DADO POR VÓS”.

“FAZEI [imperativo] ISTO EM MINHA MEMÓRIA”.

E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo:

“ESTE CÁLICE //É// A NOVA ALIANÇA EM MEU SANGUE, QUE É DERRAMADO EM FAVOR DE VÓS” (Lucas 22,7-20).

Cadê o SIMBOLISMO nas palavras de JESUS CRISTO?!!!!

Absolutamente não há, não existe!

Jesus está, pois, dando um novo e definitivo sentido à Páscoa judaica – sombra da Páscoa Cristo, onde A REALIDADE É O PRÓPRIO CRISTO.

A passagem de Cristo a seu Pai [Páscoa Nova] – por Sua Morte e Ressurreição – na Santa Ceia é antecipada e celebrada na Eucaristia.

O Concílio de Trento resume a fé católica ao declarar:

“Por ter Cristo, nosso Redentor, dito que aquilo que oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente seu Corpo, sempre se teve na Igreja esta convicção, que O santo Concílio declara novamente: pela consagração do pão e do vinho opera-se a mudança de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo Nosso Senhor e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue; esta mudança, a Igreja católica denominou-a com acerto e exatidão Transubstanciação”.

Ora, já deixamos claro que não tem como interpretarmos as palavras de JESUS CRISTO como SIMBOLISMO, vejamos novamente:

“…nas frases da consagração eucarística o sujeito é um pronome demonstrativo, pronome que por si mesmo é indeterminado e vai receber sua determinação do substantivo com o qual ele é relacionado, podendo mesmo identificar-se com o significado deste substantivo.

Na frase de Cristo, portanto, o pronome demonstrativo “touto” (em grego), isto ou este, relacionado com corpo, não somente não se opõe à identificação com corpo, mas exige-a, de tal modo é simples e clara a cópula é.

Em outros termos: na afirmação do Senhor, o pronome “isto” (touto) designa uma substância existente sob as aparências externas do pão, substância cuja natureza é enunciada pelo predicado “meu corpo”.

De resto, nota-se que “isto (ou este) é meu corpo” equivale a “Eis aqui meu corpo”, como incute a comparação de Êxodo 24,8 com Hebreus 9,20 (a fórmula “Este é o sangue” de Êxodo reaparece em Hebreus como “Eis o sangue”).

Na Escritura, não encontramos um só verso dizendo que a EUCARISTIA é apenas um SIMBOLISMO ou mesmo que JESUS utilizou apenas FIGURAÇÃO EM SUAS PALAVRAS.

Temos o testemunho da Bíblia, da Tradição e do Magistério a favor da TRANSUBSTANCIAÇÃO!

Fonte: Escritos de Dom Estêvão Bettencourt, OSB

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