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IMAGEM E ÍDOLO A DIFERENÇA

IMAGEM E ÍDOLO A DIFERENÇA

Deus proibiu a fabricação de imagens? Eu quero fazer um desafio, se alguém me provar que algum milagre de qualquer Santo da igreja foi em nome do próprio santo, eu não sou mais católico. Pois sei que eles viviam e realizavam milagres em nome de Jesus.

Uma dos grandes problemas de alguns do protestantismo é atacar a Igreja Católica na questão da interpretação de ídolos e imagens. Em qualquer conversa com protestantes a respeito de religião, seja qual assunto for, ele sempre tende que pender para as imagens da Igreja Católica. Quando isso acontece os protestantes sempre aparecem com a famosa passagem da suposta proibição de imagens do livro de Êxodo, ela é:

“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” (Ex 20, 4)

Bem, essa parece ser uma proibição absoluta tanto da fabricação quanto da adoração de imagens. Qualquer um que ler a primeira vista vai tirar esta conclusão. Porém a bíblia não deve ser interpretada em versículos isolados nem em traduções tendenciosas, nem tudo que parece ser, é realmente.

Se virarmos algumas páginas depois de Êxodo 20, em Êxodo 25, veremos Deus ordenando Moisés fabricar imagens:

“Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.” (Ex 25,18)

Deus está se contradizendo? Em um lugar ele proibiu a fabricação de imagens e 5 capítulos após, ele mesmo manda fazer imagens? Pode Deus se contradizer? Claro que não!

Deus nunca proibiu a fabricação de imagens, o que Ele proibiu foi a fabricação de ídolos. Uma análise bem feita do texto e uma verificação do texto original provarão isso.

Se olhar os versículos que antecedem e sucedem a passagem veremos que:

“Não terás outros deuses diante de mim.

Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta..” (Êxodo 20, 3-5)

Pelo próprio contexto vemos que a passagem não se refere a “imagens” e sim a “deuses”, ou seja era a proibição das imagens desses deuses. Acontece que o povo judeu estava saindo Egito e embebido da idolatria pagã egípcia. Os deuses egípcios eram todos representados em imagens e pinturas, daí vem a proibição para que os judeus não mais fizessem as representações destes deuses.

Analisando o texto no hebraico encontraremos a palavra “פֶסֶל֙ ” (fessel ou pecel), essa palavra não significa “imagens de escultura” e sim “ídolos”.

A Exaustiva concordância Strong (dicionário das linguas bíblicas, e protestante) traduz essa palavra como:

06459 pecel

procedente de 6458; DITAT – 1788a; n. m.

1) ídolo, imagem

Como vemos a palavra não diz respeito a qualquer imagem, e sim a ídolos esculpidos, ou seja imagens de ídolos. De fato pode ser traduzida como imagem, mas não diz respeito a qualquer imagem e sim especificamente ídolos esculpidos.

Dessa forma vemos que a passagem é uma clara referência aos deuses do Egito, como constataremos a baixo:

“Não farás para ti ídolos ou coisas alguma que tenha a forma de algo que se encontre no alto do céu…”. (êxodo 20, 4)

O que estava no céu, eram os deuses dos ares do Egito:

RÁ (ou Rê), o criador dos deuses e da ordem divina egípcia. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.

Í BIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis sagrado,que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.

HÓRUS, filho de Isis e Osíris. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua.

TOTH, era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.

“…embaixo na terra…”. (Êxodo 20, 4)

O que estava na terra eram os deuses e animais terrestres do Egito:

ANÚBIS, filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante.

ÁPIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos remotos. Essa antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.

KHEPRA, (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à idéia mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.

BABUINO ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.

APÓFIS, a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as trevas. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era Apófis a grande serpente.

BASTET, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo.

GEB, o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a cabeça.

“…ou nas águas debaixo da terra.”. (Êxodo 20, 4)

Por fim o que estava nas águas eram justamente os deuses animais que ficavam nas águas e que eram adorados no Egito:

SEBEK, um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis.

TUÉRIS, (Taueret ) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos. Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo.

Será que é mera coincidência, Deus ter proibído as “imagens” justamente quando os judeus saíram do Egito? E por que esta proibição se assemelha tanto aos deuses do Egito? É apenas uma coincidência?

Para que não haja mesmo qualquer dúvida ou questionamento de que Deus se referia aos falsos deuses do Egito, ao pedir que o povo não praticasse idolatria, nem fizesse “imagens”, leremos agora um trecho do livro de Josué, que foi quem substitui Moises:

“Agora, pois, temei o Senhor e o servi-o com inteligência e fidelidade. Afastai os deuses aos quais vossos pais serviram do outro lado do rio e no Egito, e servi ao Senhor”. (Josué 24, 14).

E para termos ainda mais certeza de que Deus falava claramente dos falsos deuses do Egito, leiamos o que fala também, Ezequiel 8, 8-10:

“Filho do homem, disse-me ele, fura a muralha, quando a furei, divisei uma porta. Aproxima-te, diz ele, e contempla as horríveis abominações a que se entregam aqui. Fui até ali para olhar: enxerguei aí toda espécie de imagens de répteis e animais imundos e, pinturas em volta da parede, todos os ídolos da casa de Israel”.

O que podemos perceber com essa passagem bíblica? Obviamente que os sacerdotes estavam adorando os falsos deuses em forma de répteis e animais, que Deus havia proibido que fossem adorados.

O próprio Josué que condenou as imagens dos ídolos, se prostrou diante das imagens da Arca da Aliança e isso não foi caracterizado como idolatria:

“Josué rasgou suas vestes e prostrou-se com a face por terra até a tarde diante da arca do Senhor, tanto ele como os anciãos de Israel, e cobriram de pó as suas cabeças” (Josué 7, 6)

Deus nunca iria se contradizer, proibindo e ao mesmo tempo mandando que se fabricassem imagens e permitindo de seus servos se prostrassem diante delas, como podemos ver em diversos versículos.

A serpente de Bronze:

“E disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal e ficava vivo.” (Nm 21,8-9)

A própria serpente de bronze foi uma prefiguração de Cristo e ele próprio confirma isto, ou seja a crucificação de Cristo foi representada com uma imagem de cobra:

“Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem,” (João 3, 17)

Estaria Moisés cometendo idolatria?

O templo de Salomão:

“E no oráculo fez dois querubins de madeira de oliveira, cada um da altura de dez côvados.” (I Reis 6, 23)

“E revestiu de ouro os querubins. E todas as paredes da casa, em redor, lavrou de esculturas e entalhes de querubins, e de palmas, e de flores abertas, por dentro e por fora.” (I Reis, 6, 28-29)

“E sobre as cintas que estavam entre as molduras havia leões, bois, e querubins, e sobre as molduras uma base por cima; e debaixo dos leões e dos bois junturas de obra estendida.” (I Reis 7, 29).

“Para o interior do Santo dos Santos, mandou esculpir dois querubins e os revestiu de ouro.” (II Crônicas 3,10)

Era neste mesmo templo que os apóstolos e Jesus iam para orar:

“Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão.” (João 10,23)

“Enquanto isso, realizavam-se entre o povo pelas mãos dos apóstolos muitos milagres e prodígios. Reuniam-se eles todos unânimes no pórtico de Salomão.”(Atos 5, 12)

Estariam Jesus e os apóstolos sendo idólatras ao frequentar um templo repletos de imagens de escultura?

Fica provado, portanto, que Deus nunca proibiu a fabricação de imagens e sim de ídolos para a adoração, colocando-os no lugar do próprio Deus. Desmascaramos assim mais uma falsa interpretação protestante. O senhor profetizou através do profeta Zacarias que os ídolos seriam esquecidos, vejamos. Zc 13,2: E acontecerá, naquele dia – oráculo de YHWH dos exércitos -, que eu exterminarei da terra os nomes dos ídolos: eles não serão lembrados. > zc 12,1, 8. Vemos os santos discípulos e mártires na igreja primitiva.

a. Também até mesmo um dos maiores historiadores protestantes sobre a Igreja Primitiva reconhece isto, e diz que:

“Um fenômeno de grande significação no período patrístico foi o surgimento e gradual desenvolvimento da veneração aos santos, mais particularmente à bem-aventurada virgem Maria.

INTERCESSÃO DOS SANTOS NA IGREJA PRIMITIVA

Como as seguintes passagens mostram, a Igreja primitiva não só claramente reconhecia o ensino bíblico que aqueles que estão no céu podem interceder por nós, mas também aplicavam esse ensinamento em sua própria vida de oração diária.

SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA

“Meu espírito se sacrifica por vós, não somente agora, mas também quando eu chegar a Deus”. (Aos Tralianos, n. 13,3) [Nascimento 35 em Antioquia

Morte Entre 98 e 107 em Roma

Veneração por Igreja Católica Igreja Ortodoxa Igreja Ortodoxa Oriental Comunhão Anglicana Igreja Luterana

Principal templo Relíquias estão na Basílica de São Clemente, em Roma]

O PASTOR DE HERMAS

O pastor de Hermas é uma obra apocalíptica da primeira metade do século II depois de Cristo. Nesta obra temos a seguinte citação:

“ Eu lhe pedi insistentemente que me explicasse o sentido simbólico do campo, do senhor, da vinha, do escravo que estaqueara a vinha, do filho e dos amigos conselheiros, pois compreendera que tudo isso era uma parábola. Ele me respondeu: “És muito ousado em tuas perguntas! De modo algum deves perguntar, pois, se alguma coisa se deve explicar a ti, será explicada.” Eu lhe disse: “Senhor, tudo o que me mostrares sem explicar, será inútil que eu veja, pois não compreenderei o que significa. Da mesma forma, se me contas parábolas sem explicá-las, terei ouvido em vão alguma coisa de ti.” De novo, ele me respondeu, dizendo: “Todo servo de Deus que tem o Senhor em seu coração, pode lhe pedir a compreensão e obtê-la. Ele poderá, então, explicar qualquer parábola e, graças ao Senhor, tudo o que for dito em parábolas será compreensível para ele. Os indolentes e preguiçosos para a oração, porém, vacilam em pedir ao Senhor. O Senhor é misericordioso e atende todos os que lhe pedem sem hesitação. Tu, porém, que foste fortificado pelo anjo glorioso e dele recebeste essa oração, e não és preguiçoso, por que não pedes a compreensão? Tu a receberás.” Eu repliquei: “Senhor, tendo a ti comigo, tenho necessidade de te pedir e perguntar. Com efeito, tu me mostras tudo e falas comigo. Se eu visse ou ouvisse essas coisas sem ti, pediria ao Senhor que as explicasse a mim”.” (Hermas Livro III, 57 [8])

[o lugar e data desta obra residem na linguagem e na teologia da obra. As referências a Clemente de Roma sugerem uma data entre 88 e 97 d.C. para pelo menos a localização temporal das primeiras duas visões. Uma vez que Paulo enviou saudações para um Hermas, um cristão de Roma (em Romanos 16:14)]

CLEMENTE DE ALEXANDRIA

“Deste modo está ele [o verdadeiro cristão] sempre puro para oração. Ele também reza na sociedade dos anjos, como sendo já da classe dos anjos, e ele nunca está fora da sagrada proteção deles; e pensou que rezava sozinho, [mas] ele tem o coro dos santos permanecendo com ele [em oração]” (Miscellanies 7, 12).

[Nascimento ca. 150 em Atenas?, na Grécia

Morte c. 215-217 em Palestina?

Veneração por Igreja Católica Igreja Ortodoxa Oriental Comunhão Anglicana]

ORÍGENES

Ilustre teólogo e escritor eclesiástico. Nascido em Alexandria por volta do ano 231, foi reconhecido como o maior mestre da doutrina cristã em sua época, exercendo uma extraordinária influência como intérprete da Bíblia.

“Agora, súplicas, ações de graças e apelos podem ser oferecidas para as pessoas sem impropriedade. Dois deles, ou seja implorando e dando graças, pode ser oferecido não só para os santos, mas para pessoas sozinhas, em geral, ao passo que súplica deve ser oferecida aos santos somente, deve haver encontrado um Paulo ou um Pedro, que podem beneficiar-nos e fazer-nos dignos para atingir autoridade para o perdão dos pecados.” (Sobre a Oração, 14,6)

“O Sumo Sacerdote (Cristo) não é o único a se unir aos orantes, mas também os anjos[…] como também as almas dos santos que já dormem.” (Oração 11)

[Nome em grego Ὠριγένης Nascimento 185 ou 184 Alexandria ,Egito

Morte 254 Cesaréia Marítima, Israel ou Tiro , Líbano

Nacionalidade Antiga Roma]

CIPRIANO DE CARTAGO

“Lembremo-nos uns aos outros em concórdia e unanimidade. Que em ambos os lados [da morte] sempre oremos uns pelos outros. Vamos aliviar o fardo e as aflições por amor recíproco, que se um de nós, com a rapidez da condescendência divina, for primeiro, o nosso amor possa continuar na presença do Senhor, e as nossas orações por nossos irmãos e irmãs não cessam com a presença da misericórdia do Pai.” (Carta 56 [60], 5).

[Nascimento século III em Norte da África

Morte 14 de setembro de 258 em Cartago, África (província romana)

Veneração por Igreja Católica, Igreja Ortodoxa Oriental, Comunhão Anglicana, Igreja Luterana]

METÓDIO

“Salve a ti para sempre, Virgem Mãe de Deus, nossa alegria incessante, pois a ti Eu volto novamente. Tu és o início de nossa festa; Tu és o seu meio e fim, a pérola de grande valor, que pertence ao reino; a gordura de cada vítima, o altar vivo do Pão da Vida. Salve, a ti, tesouro do amor de Deus. Salve, a ti, fonte de amor do Filho para o homem […] você brilhava, doce outorgante Mãe , com a luz do sol, você brilhou com os fogos insuportáveis da mais fervorosa caridade, trazendo no final, aquele que foi concebido de você […] para manifestar o mistério escondido e indizível, o Filho do Pai invisível, o Príncipe da Paz, que de uma forma maravilhosa mostrou-se como menos do que toda pequenez.”(Oração sobre Simeão e Ana 14).

“Por isso, oramos a ti, o mais excelente entre as mulheres, que se gloria na confiança dos suas honras maternais, que tu incessantemente nos mantem na lembrança. Ó Santa Mãe de Deus, lembre-se de nós, eu digo, que faça a nossa gloria em você, e que em agosto, hinos celebraremos a memória, que sempre vai viver, e nunca desaparecer” (ibid.).

“E você também, ó honrado e venerável Simeão, ancestral de nossa santa religião e professor da ressurreição dos fiéis, seja o nosso patrono e defensor com o Deus Salvador, a quem você foi considerado digno de receber em seus braços. Nós, juntos com você, cantamos nossos louvores a Cristo, que tem o poder de vida e morte, dizendo: ‘Você é a luz verdadeira, proveniente da luz verdadeira, o verdadeiro Deus, gerado do verdadeiro Deus.’” (ibid. ).

[Metódio (825-885 EC) nasceram numa família nobre em Tessalônica, Grécia.]

CIRÍLO DE JERUSALÉM

“Então, [durante a oração eucarística] nos lembramos também daqueles que adormeceram antes de nós: primeiro os patriarcas, profetas, apóstolos e mártires, para que Deus, por meio de suas orações e súplicas, se digne a receber às nossas”. (Leituras Catequéticas 23, 9)

[Cirilo de Jerusalém foi o bispo da Igreja de Jerusalém, em sucessão ao bispo Máximo III, entre 350 e 386, com várias interrupções por conta da controvérsia ariana. Ele é veneradocomo santo pela Igreja Católica, Igreja Ortodoxa e pela Comunhão Anglicana. Em 1883, Cirilo foi declarado Doutor da Igrejapelo papa Leão XIII.]

EFRAIM O SÍRIO

“Você mártires vitoriosos que sofreram tormentos de bom grado por amor de Deus e Salvador, vocês que tem coragem de falar para o próprio Senhor, vocês santos, intercedam por nós, que somos homens tímidos e pecadores, cheios de preguiça, que a graça de Cristo possa vir sobre nós, e ilumine os corações de todos nós para que possamos amá-lo.” (Comentário sobre Marcos).

“Lembre-se de mim, herdeiros de Deus, irmãos de Cristo, supliquem ao Salvador fervorosamente por mim, para que eu possa ser libertado por meio de Cristo daquele que luta contra mim no dia a dia”. (O Medo no Fim da Vida).

[Efrém da Síria ou Efrém, o Sírio (em siríaco: ܐܦܪܝܡ ܣܘܪܝܝܐ; transl.: Mor/Mar Afrêm Sûryāyâ; em grego: Ἐφραίμ ὁ Σῦρος; transl.: Ephraem Syrus; c. 306 — 9 de junho de 373) foi um prolífico compositor de hinos e teólogo do século IV, venerado por cristãosdo mundo inteiro, especialmente pela Igreja Ortodoxa Síria, como um santo. Nascido em Nísibis, foi discípulo de Tiago de Nísibis na famosa escola da cidade.]

GREGÓRIO DE NAZIANZO

Orando a são Cipriano ele diz:

“Que você olhe para baixo de cima propíciamente sobre nós, e oriente a nossa palavra e da vida, e pastoreou este rebanho sagrado… alegrar a Santíssima Trindade, diante da qual tu estas”. (Orações 17 [24]).

Sobre seu próprio pai ele diz:

“Sim, eu estou bem certo de que a intercessão é de mais valia agora do que era a sua instrução em dias anteriores, já que ele está mais perto de Deus, agora que ele se recuperou de seus grilhões do corpo, e libertou sua mente do barro que obscurecia, e tem conversa limpa com a limpeza da mente nobre e pura…” (Orações, 18, 4).

[Nascimento 329 em Arianzo, Capadócia

Morte 25 de janeiro de 389 (60 anos)[1] em Arianzo, Capadócia Veneração por Igreja Católica Igreja Ortodoxa Igrejas ortodoxas orientais

Principal templo Catedral de São Jorge (sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla)]

GREGÓRIO DE NISSA

“[Efraim], você que estão de pé no altar divino… apoia-nos a todos em lembrança, peticionando por nós a remissão dos pecados, e a frutificação de um reino eterno”. (Sermão Sobre Efraim, o sírio). [Nascimento 335 em Cesareia, Capadócia

Morte após 394 em Níssa, Capadócia

Veneração por Comunhão Anglicana Igreja Ortodoxa Oriental Igreja Luterana Igreja Ortodoxa Igreja Católica]

JOÃO CRISÓSTOMO

Doutor da Igreja, nascido em Antioquia, em 347 d.C, morreu em Commana em Pontus em 14 de Setembro de 407. É considerado o mais proeminente Doutor da Igreja Grega e tido como o maior pregador que já subiu em um púlpito cristão.

“Aquele que usa o roxo […] está pedindo aos santos para serem seus patronos com Deus, e aquele que usa um diadema implora ao fabricante de tendas [Paulo] e o pescador [Pedro] como patronos, mesmo ainda estejam mortos”. (Homilias sobre II Coríntios, 26).

[Nascimento 347 em Antioquia, Síria (província romana)

Morte 14 de setembro de 407 em Comana Pôntica, Ponto (província romana)

Veneração por Igreja Católica Comunhão Anglicana Igreja Luterana Igreja Ortodoxa]

AMBRÓSIO DE MILÃO

“Que Pedro, que chorou tão eficazmente por si mesmo, chore por nós e trazer para nós o semblante benigno de Cristo”. (O trabalho dos Seis Dias 5:25:90 [AD 393]).

SÃO JERÔNIMO

“Você diz em seu livro que enquanto vivemos, somos capazes de orar uns pelos outros, mas depois, quando morremos, a oração de nenhuma pessoa para outra pode ser ouvida […] Se os Apóstolos e mártires, enquanto estava em sua carne mortal, e ainda necessitados de cuidar de si, ainda podia orar pelos outros, muito mais agora que já receberam a coroa de suas vitórias e triunfos. Moisés, um só homem, alcançou de Deus o perdão para 600 mil homens armados; e Estevão, para seus perseguidores. Serão menos poderosos agora que reinam com Cristo? São Paulo diz que com suas orações salvaram a vida de 276 homens, que seguiam com ele no navio [naufrágio na ilha de Malta]. E depois de sua morte, cessará sua boca e não pronunciará uma só palavra em favor daqueles que no mundo, por seu intermédio, creram no Evangelho?” (Contra Vigilâncio 6)

[Nascimento 340 em Augusta dos Tréveros, Gália Bélgica

Morte 4 de abril de 397 (57 anos) em Mediolano, Itália Anonária

Veneração por Igreja Católica Igreja Anglicana Igreja Ortodoxa Igrejas ortodoxas orientais Igreja Luterana Igreja Presbiteriana]

SANTO AGOSTINHO

Bispo de Hipona e doutor da Igreja, é reconhecido como um dos quatro doutores mais distintos da Igreja latina. Nasceu em 354 e chegou a ser bispo de Hipona durante 34 anos. Combateu duramente todas as heresias de sua época e morreu no ano 430.

“Um povo cristão celebra unidos em solenidade religiosa o memorial dos mártires, tanto para encorajar e ser imitado quanto para que possamos participar de seus méritos e serem auxiliados pelas suas orações. Mas é tal que os nossos altares estão definidos para qualquer dos mártires – mas apenas em sua memória -, mas ao próprio Deus, o Deus dos mártires.” (Agostinho, Contra Fausto o maniqueísta).

“Quando o bispo Projectus estava trazendo as relíquias do glorioso mártir Estevão às águas do Tibilis, uma grande multidão de pessoas veio para encontrá-lo no santuário. Há uma mulher cega suplicou que ela fosse levada ao bispo que estava carregando as relíquias. Ele deu a ela as flores que ele estava carregando. Ela levou, aplicou-as a seus olhos, e imediatamente viu.” (Cidade de Deus, Livro XXII).

“Há uma disciplina eclesiástica, como a conhecem fiel, quando os nomes dos mártires são lidos em voz alta em que lugar no altar de Deus, onde a oração não é oferecida eles. Oração, no entanto, é oferecida para os mortos que são lembrados . Pois é errado rezar por um mártir, cujas orações devem ser nos encomendadas.” (Sermões 159, 1).

“Na mesa do Senhor nós não comemoramos os mártires da mesma forma que fazemos outros que descansam em paz, a fim de orar por eles, pelo contrário que eles possam orar por nós para que possamos seguir os seus passos.” (Homilias sobre João 84 [AD 416]).

“Nem são as almas dos mortos piedosos separadas da Igreja, que até mesmo agora é o reino de Cristo. Caso contrário, não haveria memória deles no altar de Deus na comunhão do Corpo de Cristo.” (A Cidade de Deus 20, 09, 02) [Nascimento 13 de novembro de 354 em Tagaste, Numídia (moderna Souk Ahras, Argélia)

Morte 28 de agosto de 430 (75 anos) em Hipona, Numídia (moderna Annaba, Argélia)

Veneração por Toda Cristandade]

LEÃO MAGNO

“No momento da nossa própria chegada à cidade antiga, estávamos envolvidos em prestar a nossa devoção ao Santíssimo Apóstolo Pedro, no próprio altar do mártir, o Reverendíssimo Bispo Leão, esperando algum tempo após o serviço proferiu lamentos sobre a fé católica para nós, e tendo a testemunhar o chefe do próprio apóstolos da mesma forma” (Leão Magno – Carta 56)

“Na quarta-feira e sexta-feira próxima, portanto, vamos jejuar, e no sábado vigiar com o beatíssimo apóstolo Pedro, por cujas orações nós podemos em todas as coisas obter a proteção divina por Cristo, nosso Senhor. Amen.” (Leão Magno – Carta 17)

[45° Papa da Igreja de Roma Diocese Diocese de Roma

Eleição 29 de setembro de 440

Fim do pontificado 10 de novembro de 461 (21 anos)

Predecessor Sisto III

Sucessor Hilário]

CONCLUSÃO

Estas evidências mostram que a Igreja sempre teve a consciência plena de que os santos que partiram desta terra e estão no céu podem interceder por aqueles que estão aqui na terra, e os que estão na terra podem implorar por sua intercessão. Surpreendentemente tanto os padres do oriente como do ocidente interpretam as palavras de Cristo tal como nós católicos fazemos quase vinte séculos depois. É evidente, portanto, que a Igreja atual somente faz eco ao Igreja de outrora já ensinava e até mesmo combatia os hereges dos primeiros séculos, como no caso de Jerônimo contra Vigilâncio

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