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O CRISTIANISMO FOI HELENIZADO?




A Transubstanciação é um caso individual do que é denominado o problema da “helenização do Cristianismo”. A acusação de que o oponente teológico de alguém subordina a verdade da revelação divina à filosofia dos gregos é comum nana história das polêmicas teológicas . O pequeno labirinto, provavelmente escrito por Hipólito, atacava o adocionismo de Teodoto e de Artemom porque, entre outros erros, esses heréticos tinham desertado das sagradas escrituras e Deus (ap. Eus. H.e 5. 28.13-14) e conferiram a eles mesmos o estudo de Euclídes e Aristóteles; e Nestório acusou seus oponentes do século V de controvérsias cristológicas de ser “desviados pela mentalidade dos gregos” (Nest. Ep. Cir. 2.7). A acusação voltou a aparecer nos ataques dos reformadores sobre o escolasticismo medieval, mas foi nos tempos modernos que a ideia de dogma como helenização do Cristianismo passou a ser uma explicação amplamente propagada do desenvolvimento da doutrina cristã primitiva. O termo “helenização”, tomado como se apresenta, é muito simplista e desqualificado para o processo que resulta na doutrina cristã, em sua linguagem e, às vezes, em suas idéias, ainda carrega as marcas de sua luta para entender e subjugar o pensamento pagão, para que as gerações seguintes da igreja (incluindo gerações que ignoravam a antiguidade) herdassem o dogma da igreja incluindo também mais um pouco de filosofia grega, sem dúvida, houve a vitória sobre o pensamento clássico, mas a vitória pela qual alguns teólogos cristãos estavam dispostos a pagar um preço bem alto.

Eles de várias maneiras, afirmam a tese de que Cristo veio como revelador da verdadeira filosofia, antiga e ainda nova, como correção e também o cumprimento do que a mente filosófica já tinha apreendido. Essa tese recebeu sua exposição mais autoritativa nas apologéticas de Clemente de Alexandria. Este, como outros apologistas, é representado como um HELENIZADOR completo que adaptou à fé cristã para se ajustar às pressuposições de uma filosofia estranha porque”a tradição da igreja era uma coisa estranha para ele tanto em sua totalidade quanto em cada detalhe” (Harnack 1931), daí, seus escritos serem interpretados como exclusivamente, apologético no intento. Mas o tema predominante de sua autoria foi, o problema de treinar sabiamente o imaturo na doutrina cristã e na vida cristã. Mas Clemente na obra exortação aos gregos, dirigiu um apelo aos seus colegas filósofos para completar de mundo aceitando Cristo(H.Chadwik, 1966). Ele denominou o que eles tinham aprendido a respeito da natureza suprema da realidade de pequena centelha , capaz de ser apagada na chama, um traço de sabedoria e um impulso de Deus (Clem.str. 6.17.149.2). Ele reprovou-os por estarem satisfeitos com a percepção religiosa que pintava a divindade como suas religiões a pintavam, enquanto a percepção filosófica deles tinha excedido em muito essas imagens imperfeitas. A representação de Zeus era “uma imagem de uma imagem”, mas a verdadeira imagem de Deus estava no logos; portanto, a autêntica “imagem da imagem” (Clem. Prot. 10.98.4)

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