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• O DESENVOLVIMENTO DA DOUTRINA DA VIRGINDADE PERPÉTUA DE MARIA • Parte I

• O DESENVOLVIMENTO DA DOUTRINA DA VIRGINDADE PERPÉTUA DE MARIA

• Parte I

• Vamos avaliar nesse artigo que se seguirá por mais dois textos, o contraste entre entre a evidência bíblica e a Tradição Cristã, a Tradição que nos deu muitos textos, desde o segundo Século, que através do evangelho pouco se conhece da vida de Maria.

• Para os especialistas bíblicos, o fato de no decurso dos séculos o culto a Maria ter passado por enorme Progresso pode apresentar um certo problema. Mas, para os especialistas em história, esse crescimento também oferece grande recursos. Com certeza, o culto A Maria não foi a única doutrina a passar por tal desenvolvimento e na verdade seria impossível citar uma única doutrina que não tivesse conhecido esse fenômeno. O principal exemplo do crescimento dessa doutrina é o Dogma da Trindade, pois ele forneceu os tópicos principais para definir o que atualmente é denominado Doutrina do desenvolvimento. A doutrina da trindade não foi fundamentada nos ensinamentos do novo testamento, mas emergiu da vida, do culto, da reflexão, da controvérsia e do ponto de vista da ortodoxia cristã, foi a única forma de à igreja ser fiel aos ensinamentos do novo testamento. Isso aconteceu depois de séculos de estudos e reflexão, durante os quais surgiram muitas soluções para o dilema da trindade e do Uno, sempre amparados em alguma passagem ou tema das escrituras. A formulação normativa do dogma da Trindade pelo primeiro Concílio ecumênico da igreja, realizado em niceia em 325, adotou como base o preceito bíblico da chamada grande delegação de autoridade de Jesus aos discípulos, pouco antes de sua ascensão : É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do pai e do filho e do Espírito Santo”. Porém, dentro da estrutura desse princípio do Novo Testamento, O Credo Niceno adotou outros preceitos bíblicos, além de um termo técnico portentoso e não bíblico pelo qual se tornou conhecido e que aparentemente foi sugerido por Santo Atanásio: “ser uno com o pai [homousios toi patri]”. Por conseguinte, podemos entender que a cisão entre as duas comunidades cristãs aconteceu devido ao desenvolvimento da doutrina, não podemos crer que a primeira questão ecumênica seja, o que pensais da igreja? Ou mesmo o que pensais de Cristo? O diálogo teria podido emergir da confusão recente se a primeira questão proposta tivesse sido o que pensais da homousion Nicena? Se as igrejas protestantes tivessem reconhecido a validade do crescimento da doutrina quando ela passou da grande comissão do Evangelho Segundo Mateus a composição do Credo niceno — com todas as principais denominações de origem da reforma reconheceram e ainda reconhecem — como poderiam rejeitar esse desdobramento quando ele se deslocou para outras passagens lapidares da Bíblia que levaram a outras doutrinas?

• Por exemplo, de afirmações aparentemente simples como “este é o meu corpo” e “este é o meu sangue”, na Instituição da Sangrada Eucaristia, Mas se eu não apenas Anjo resplandecentes liturgias eucarísticas da ortodoxia do oriente e da missa Latina — com todas as suas concomitâncias, Inclusive a restrição da hóstia consagrada e a devoção a ela — mas também a longa e complicada história do preceito doutrinário da presença real do corpo e do Sangue de Cristo nesse Sacramento, levando a igreja do ocidente à promulgação da doutrina da transubstanciação no quarto Concílio de Latrão em 1215 e à sua reafirmação pelo Concílio de Trento, em 1551. Se o primeiro Concílio de niceia representou um progresso legítimo e o Concílio de latrão Apresentou um desdobramento ilegítimo, quais os critérios bíblicos e doutrinários que permitiram discernir a diferença? Declaração de Cristo a Pedro no Novo Testamento — “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” — apresentava mais dúvidas e esclarecimentos. Mas depois de o aperfeiçoamento da doutrina já ter trabalhado exaustivamente sobre essa passagem, no preceito do Papa Bonifácio VIII ela passará a significar: “para que toda criatura seja salva, é necessário estar em comunhão com Roma”. Rejeitar esse desenvolvimento doutrinário sob a alegação de que é um desenvolvimento e um desenvolvimento por si só é inaceitável dificultou a interpretação bíblica do período da reforma e pós-reforma na contenda ala esquerda dos Protestantes, O que é compartilhando da insistência dos reformadores magisteriais na autoridade única das escrituras, Deus aprovaram o preceito trinitário de Nicéia por considerá-lo uma pressuposição e um método para ler os textos bíblicos.

• Por terem se desenvolvido fora das escrituras, as perspectivas dentárias se tornaram um caminho — ou talvez o caminho — para a Interpretação da Bíblia. Como foi sistematizado principalmente por Santo Agostinho, pelo menos no ocidente, esse método de interpretação bíblica foi difundido na forma de regra canônica. Várias passagens da Bíblia que pareciam consubstanciar diretamente o Dogma da Trindade — Como por exemplo o prefeito do batismo ao final do Evangelho Segundo Mateus e o prólogo sobre atividade do Logus no início do Evangelho segundo João — reforçavam se mutuamente para provar biblicamente os preceitos da Igreja. No entanto, de modo contrário, quaisquer passagens que, tomadas exatamente como estavam escritas, parecesse encontrado Trina da igreja eram submetidas a regra canônica e exigiam tratamento mais cuidadoso. Para explicar a passagem que aparece alguns Capítulos após a solene Prólogo do evangelho de João — “E o Verbo era Deus” — quando Jesus afirma: “pois o pai é maior que eu”, Santo Agostinho foi obrigado a apelar para as suas habilidades intelectuais. Se os reformadores protestantes e seus descendentes estivessem dispostos a se calar sobre essa manipulação das passagens do novo testamento no interesse da sustentação do desenvolvimento da doutrina que aparecia apenas nos séculos seguintes — e eles estavam —, o que impediria essa manipulação no que diz respeito à essa passagem em questão ou de outras, como por exemplo “Este é o meu corpo” ou “Tu és Pedro, é sobre essa Pedra edificarei minha Igreja”?

• No entanto, talvez em nenhum outro ponto desafio decide tema tecido mais leve tá dado pela relação entre o crescimento da doutrina e sua pretendida fundamentação nas escrituras. O embasamento parecia relativamente honesto no que diz respeito alguns componentes doutrinários. Os Evangelhos de Mateus de Lucas deixaram bem claro que Maria concebeu seu filho como virgem. Porém, estudos ulteriores realmente revelaram uma intrigante discrepância sobre a qual o Novo Testamento permanece calado, como se, com efeito, esse assunto fosse pouco ambíguo e nada essencial. As epístolas de Paulo, as outras epístolas do novo testamento e as pregações dos Apóstolos, Como foram registradas no Livro dos Atos, nem sequer mencionam A Concepção virginal. Tanto Mateus como Lucas fazem menção a ela, e com isso os dois outros Evangelhos passaram a ter um interesse. O evangelho de Marcos começa com o ministério de adulto de Jesus e não traz nenhuma informação sobre sua Concepção, nascimento e infância. O evangelho de João princípia muito mais cedo, “no início”, quando havia apenas Deus e o Logos. Mas ainda em seu primeiro capítulo, pouco antes da célebre exposição ,”e o verbo se fez carne, e habitou entre nós” ele apresenta uma curiosa variação textual que é bastante relevante para essa questão: “mas a todos que o receberam deu o poder de de se tornarem filhos de Deus, aos que creem em seu nome, eles não foram gerados nem do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus. Para alguns estudiosos latinos, o plural nascidos, que se refere à regeneração dos cristãos pela graça, foi substituído por nascido, aparentemente se reportando ao nascimento virginal de Cristo. Há indícios de que o verbo deve ser lido no singular, nascido, nesse caso aludindo à origem divina de jesus, e não ao seu nascimento virginal. Mas, além dessas variantes, há a questão do suporte bíblico para a ideia do Nascimento virginal em si. Na verdade de maneira inconteste e estritamente falando os Evangelhos de Mateus e Lucas afirmam apenas a concepção virginal e deixam sem resposta à questão de seu nascimento, além de não mencionar o assunto da virgindade de Maria depois desse nascimento. Um ponto correlato, o da identidade dos irmãos de Jesus, várias vezes mencionados no Novo Testamento, nos levará brevemente a um último tema. Os credos mais antigos ignoravam essas distinções ao confessarem simplesmente que Cristo havia “nascido da Virgem Maria”.

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