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O olhar de um coração puro consegue contemplar Deus no Menino, diz arcebispo

JUIZ DE FORA, quinta-feira, 21 de dezembro de 2006 (ZENIT.org).- Em sua mensagem de Natal aos fiéis católicos, o arcebispo de Juiz de Fora (Minas Gerais, sudeste do Brasil) pergunta: «Que tipo de olhar consegue contemplar ao mesmo tempo Deus e homem, unidos num pobre bebê?».

«Certamente, o olhar de um coração puro como o de Maria, o de José, o dos pastores», responde Dom Eurico dos Santos Veloso.

Segundo o arcebispo, o nosso olhar hoje deve ser como o de Maria, José e dos pastores. Assim como eles «viram Deus naquele pequenino bebê, nós temos que ver a presença de Deus em todas as circunstâncias da nossa vida».

«Temos que chegar a um ponto onde os eventos do dia-a-dia não mais “encobrem” a presença de Deus mas, ao contrário, se tornam transparência de Deus.»

E Dom Eurico afirma que «isto é possível porque há 2000 anos atrás um bebezinho nasceu em Belém, um bebezinho realizou definitivamente a união do homem com Deus».

«Portanto, segundo a fórmula de Irineu e de Atanásio, Deus se torna homem para que o homem possa se tornar Deus. O acontecimento de Belém só tem sentido quando se torna uma realidade para nós aqui e agora.»

O arcebispo de Juiz de Fora explica que a Festa do Natal do Senhor começa a ser celebrada no Ocidente no Século IV, em lugar do Culto de Mitra “natalis solis invicti” (25 de Dezembro).

«Cristo, é agora, o Verdadeiro Sol, o Sol da Justiça que, liturgicamente, se mistura ao testemunho do sangue (Santo Estevão), ao testemunho do Amor (São João Evangelista) e ao testemunho da Inocência (os Mártires Inocentes)«, afirma.

«As três celebrações litúrgicas dos dias 26, 27 e 28 de Dezembro, nos ajudam a compreender o sentido pleno do Deus-Criança que se nos revelou no Presépio. Ele veio para viver a nossa vida de modo pleno. Só podemos viver também a sua de modo também completo.»

Segundo o arcebispo, «Ele nos quer plenamente filhos. Possamos nos colocar diante deste mistério imenso, grandioso, do Deus-Criança que nasceu para nós, do Filho de Deus que se nos doou de presente.»

«Nossa oração, hoje, só pode ser a de nos situar diante deste Mistério tremendo e cheios de gratidão e de alegria, pedir a graça para testemunhar com o nosso sangue, como o fez Estevão; com nosso amor, como fez João; com a nossa pureza de coração, como os Santos Inocentes o fizeram, este Dom Infinito de Deus por cada um de nós.»

«É assim, que o Milagre do NATAL acontecerá “HOJE” em nossas vidas!», escreve o arcebispo.

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