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O SIGNIFICADO DA SALVAÇÃO. (Irineu de Lion e Tertuliano)


Podemos ver nos apologistas, que eles representavam Cristo como a resposta de Deus para as ideias e aspirações dos filósofos gregos. por isso, a salvação, nos tratados deles podia ser equiparada ao Dom dessa resposta. Mas é um equívoco ler os tratados dos apologistas separados do que a igreja acreditava, ensinava, e confessava, conforme um dos mais influentes e mais críticos dos intérpretes de Justino observou: “É igualmente certo que a própria fé de Justino era mais nutrida pelo que a congregação confessava ensinava sobre Cristo, seu senhor, que pelo que ele mesmo interpretava de forma teórica” (Engelhardt, ano 1878, página 86). Ele afinal, estava pronto a entregar a vida por Cristo; e seu martírio fala mais alto, até mesmo da perspectiva doutrinal, do que suas apologéticas.

Os escritos dois apologistas, até mesmo de Justino, eram dirigidos aos leitores de fora da igreja. Algum motivo para presumir que na doutrina interna da igreja, a crucialidade de Cristo com professor e exemplo vá mais fundo que as um tanto insípidas expressões de Justino e de outros apologistas indicaria? A resposta para essa difícil pergunta está associada à Interpretação da doutrina da recapitulação desenvolvida por Irineu.

A doutrina da recapitulação de Irineu pode ser lida como a mais profunda vindicação teológica dos séculos II e III do ideal Cristão Universal da imitação de Cristo. Para Irineu, a imitação de Cristo pelos cristãos fazia parte do plano cósmico de Deus da salvação que começou com a imitação de Cristo pelo Cristão ou, mais precisamente, com a imitação de Cristo de Adão. o Logos “assimilou a si mesmo ao homem, e o homem a ele mesmo” (Irineu heresias 5.16.2- 3 [Harvey 2:367-68]). Em sua vida e em sua paixão. Ele, depois da Encarnação atravessou todos os estágios do crescimento humano, santificando cada um deles, redimindo cada um “sendo feito um exemplo de piedade, de justiça, e de submissão para Eles” (Irineu heresias 2,22,4 [Harvey 1:330]). A desobediência do primeiro Adão foi desfeita por meio da completa obediência do segundo Adão para que muitos fossem justificados e alcançassem a salvação (Irineu heresias 3.18.7 [Harvey 2: 101-102]). Ele, em um sumário conciso, resumiu nele mesmo toda a continuidade da raça humana e proveu o homem com a salvação (Irineu heresias 3.18.1[Harvey 2:95]). “Assim, a palavra foi feita carne a fim de que o pecado destruído por intermédio desta mesma carne por meio da qual conquistar o poder, consolidara-o e governar-o, não mais existisse em nós; e, portanto, nosso senhor assumiu a mesma formação para a Encarnação, para que Ele pudesse se juntar a batalha em nome de seus antepassados e, por intermédio de Adão derrotar o que nos atingirá por meio de Adão, derrotar o que nos atingira por meio de Adão (Irineu. Prova da pregação Apostólica 31). Cristo se tornou um exemplo para os homens, da mesma maneira como Adão tinham sido um exemplo para Cristo; Cristo, sendo logo de Deus, não era só o exemplo, mas a imagem exemplar de Deus e o protótipo dela de acordo com a qual o homem fora criado (Irineu heresias 5. 16.2). A Origem desse paralelismo nas discussões Paulinas do primeiro e do segundo Adão, a criação de Ireneu da obra perdida de Justino na qual aparece o paralelismo e os ecos dele Hein ou em outros escritores (Tertuliano Macião 3.9.5; Tertuliano contra os Judeus 13. 11.19; Hipólito exposição de Daniel 4.11.5) confirmam, todos eles, a impressão de que o termo “exemplo”, na doutrina da salvação tem conotações não exauridas por sua exposição entanto superficial nas mãos dos apologistas (Hipólito sobre o anticristo 26).

O SIGNIFICADO DA SALVAÇÃO

Quando irineu, em uma definição clássica, declarou que “seguir o Salvador é participar da salvação e seguir a luz é perceber a luz” (Iren. Her. 4.14.1)[ Harvey 2:184], ele estava anunciando a crença cristã para toda palavra à qual seus oponentes de gnósticos teriam subscrito de boa vontade. no novo testamento de Marcião não menos que no de Tertuliano (RM. 1. 16), o evangelho foi chamado o poder de Deus para a salvação de todos que creem (Tert. Marc.5.13.2)[CCSL 1:702]), embora Marcião tenha continuado para corrigir a última parte do versículo, apagando a palavra “primeiro” Porque atribuía prioridade ao judaísmo (Harnack [1960] 2:153). O evangelho era uma mensagem de salvação; quanto a isso, todos os professores cristãos concordavam. Mas eles não concordavam sobre o sentido da salvação proclamada por essa mensagem.

Nem o significado, no sentido estrito, tornou-se um dogma da igreja. O credo adotado em nicéia confessava que fora “por nós homens e pela nossa salvação” que Cristo “desceu do céu, foi feito carne, foi feito homem, sofreu, ressuscitou ao terceiro dia, ascendeu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos” (símb. Nic. [325] Schaff 2:60]). Mas nem isso nem os dogmas posteriores especificaram com algum detalhe exatamente como a salvação, o propósito da vinda de Cristo, tinha relação com esses eventos da condição terrena e celestial dele. Embora relação de Jesus Cristo com Deus e a relação do ser humano e o Divino em sua pessoa tenham se tornado assunto de controvérsia doutrinal e de definição dogmática, a obra Salvadora de Cristo ficou dogmaticamente indefinida. Comtudo, ela, com certeza, foi um importante componente da doutrina Cristã, se pela doutrina e vamos ao que a igreja acredita, ensina e confessa não só em suas polêmicas de credos, mas também em sua liturgia e exegese.

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