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TRANSUBSTANCIAÇÃO E PRESENÇA REAL DE CRISTO NA EUCARISTIA

PARTE II

“ISTO É O MEU CORPO (…) ISTO É O MEU SANGUE” (MATEUS 26, 26-28)

IRENEU DE LIÃO

” Aconselhando também aos seus discípulos a oferecerem a Deus As Primícias das suas criaturas, não por que precisasse mas para que eles não se mostrassem inoperantes e ingratos, tomou o pão que deriva da criação, deu Graças, dizendo: Isto é o meu corpo; do mesmo modo, tomou o cálice, e provém como nós da criação o declarou seu sangue e estabeleceu a nova oblação do novo testamento. é esta a mesma oblação que a igreja recebeu dos Apóstolos e que, no mundo inteiro, ela oferece a Deus que nos dá o alimento, como Primícias dos dons de Deus na (Nova Aliança contra as heresias 4,17, 5).

” Como poderão (os hereges) ter certeza de que o pão ao qual deram Graças é o corpo do Senhor e o cálice de vinho o seu sangue se não o reconhecem como filho do criador do mundo, Isto é, o seu verbo pelo qual o lenho frutifica, brotam as fontes e a terra dá primeiramente a erva, depois a espiga e por fim a espiga cheia de trigo? Como ainda podem afirmar que a carne se corrompe e não pode participar da vida quando ela se alimenta do corpo e do sangue do Senhor? Então, ou mudam sua maneira de pensar ou se abstenha de oferecer as ofertas de que falamos acima Pão e Vinho. Quanto a nós, Nossa maneira de pensar e estar de acordo com a Eucaristia e a Eucaristia confirma a nossa doutrina, pois oferecemos o que já é seu, proclamando, como é justa, a comunhão e a unidade da carne e do espírito. Assim como pão que vem da terra, ao receber a invocação de Deus, já não é pão comum, mas a Eucaristia, feita de dois elementos: ou terrestre e o Celeste; do mesmo modo, nossos corpos, por receberem a Eucaristia Já não são corruptíveis, por terem a esperança da Ressurreição (contra as heresias 4,18, 3-4).

” Ele (Jesus) ainda reconheceu como seu próprio sangue o Cálice tirado da natureza criada, com o qual fortifica o nosso sangue, e proclamou ser seu próprio corpo o pão tirado da natureza criada com o qual se fortificam os nossos corpos; se, portanto, o cálice que foi misturado e o pão que foi produzido recebem a palavra de Deus e se tornam a Eucaristia, Isto é, o sangue e o corpo de Cristo, e se por eles cresce e se fortifica a substância da nossa carne, como podem entender que a carne seja incapaz de receber o dom de Deus que consiste na vida eterna, quando ela é alimentada pelo sangue e pelo corpo de Cristo e é membro deste corpo? Como diz o bem-aventurado apóstolo na epístola aos Efésios: somos membros de seu corpo, formados pela carne e pelos seus ossos; e não fala de algum homem pneumático e indivisível porque o espírito não tem ossos nem carne mas da estrutura do homem que nada tinha feito de carne, nervos e ossos, alimentado pelo cálice que é o sangue de Cristo e é fortificado pelo pão que é o seu corpo. Assim como a muda da videira, depositada na terra depois frutifica, e o Grão de Trigo caido no solo e destruído, Ressurge multiplicado pela ação do Espírito de Deus que tudo sustém e, em seguida, pela Arte dos homens, se fazem dessas coisas vinho e pão pelo que pela palavra de Deus se tornam na Eucaristia, Isto é, no corpo e sangue de Cristo; da mesma forma; os nossos corpos, alimentados por esta Eucaristia, depois de serem decompostos, ressuscitarão, no seu tempo, quando o verbo de Deus os fará ressuscitar para a glória de Deus Pai, porque Ele dará a imortalidade ao que é corruptível já que o poder de Deus se manifestará na fraqueza (contra as heresias 5,2, 2-3)

TERTULIANO DE CARTAGO

” Com grande desejo tenho querido comer a Páscoa convosco antes de padecer, ó destruidor da lei que ainda esperava observar a Páscoa, tão seguro de que deleitaria pela carne do cordeiro judeu. Ou será que era ele, aquele que tendo que ser levado ao sacrifício Como Uma Ovelha e que, Como uma Ovelha perante o tosquiador, não deveria de abrir sua boca, desejava realizar a figura de seu sangue salvífico? Poderia também ter sido entregue por qualquer estranho para que não dissesse eu que também neste Salmo estava sendo cumprido: ‘Aquele que come pão comigo levantou seu pé contra mim porém, isto teria sido próprio de outro Cristo,não daquele que cumprir as profecias… Tendo declarado, pois, que ele, com grande desejo, teria desejado comer a sua própria Páscoa, pois seria indigno que Deus desejasse algo alheio, tendo tomado o pão e distribuído aos discípulos, pelo seu corpo, dizendo: Este é o meu corpo, Isto é, figura de meu corpo porém não teria sido, mas sim corpo verdadeiro. é demais, uma coisa vã como é um fantasma não poderia conter a figura. ou se por isto é o pão fez seu corpo, porque parecia de corpo verdadeiro, logo deveria entregar por nós o pão. Fazia para o vazio de Marcião que fosse crucificado o pão e nada mais para o melão que Marcião teve ao invés do coração? Não entendeu que é antiga esta figura do corpo de Cristo, que diz por Jeremias: Urgiam tramas contra mim, dizendo: venham! lancemos uma lasca em seu pão, isto é, a cruz em seu corpo. assim portanto, aquele que ilumina as antigas figuras, ao chamar de pão ao seu corpo, declarou suficientemente o que queria significar então o pão. assim, na comemoração do Cálice, e constituindo o Testamento selado com o seu sangue, confirmou a substância de seu corpo. porque o sangue não pode ser de corpo algum que não seja de carne. porque se alguma propriedade não carnal do corpo se nós opõe, certamente se não for Carnal não terá sangue. Assim a prova da realidade do corpo se confirmar pelo Testamento da carne e a prova da realidade da Carne pelo testemunho do Sangue Bom e para que reconheça a antiga figura do sangue do vinho, diz Isaías (…) muito mas manifestamente o gênesis, na benção de Judá, de cuja tribo deveria provir a origem da carne de Cristo, já então esboçava a Cristo em Judá: lavará – disse – em vinho as suas vestes e em sangue e uvas o seu manto, significando a estola e manto a carne, e o vinho o sangue. Assim agora consagrou seu sangue no vinho aquele que então fez o vinho figura de seu sangue” (contra Marcião 4,40).

“Pelo qual, pelo sacramento do pão e do Cálice, já temos provado no evangelho a verdade do corpo e do sangue do Senhor em contrário do fantasma pregado por Marcião (contra Marcião 5,8).

“O sacramento da Eucaristia confiado pelo senhor durante a ceia e a todos, o tomamos também nas reuniões antes do amanhecer e não da mão de outros senão daqueles de quem presidem (…) Sofremos aflição se cai ao chão algo de nosso cálice ou também do nosso pão” (da coroa 3)

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